30/08/2023

Viva o natalício da camarada Norah!

Em celebração ao natalício de Augusta La Torre, a camarada Norah, compartilhamos o cartaz comemorativo e republicamos detalhada biografia da grande revolucionária peruana.

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Camarada Norah
Flamejante Bandeira Vermelha para a Revolução Proletária Mundial e maior heroína do Partido Comunista do Peru

 

Honra e Glória a camarada Norah!

O primeiro Congresso rende profunda e solene homenagem a camarada Norah, membro da Fração Vermelha e provada comunista, grande dirigente e exemplo imperecível de dar a vida pelo Partido e a Revolução, combatente, do mais alto valor marxista-leninista-maoista, pensamento Gonzalo, firme e sempre consequente antirrevisionista. A maior heroína do Partido.

O Congresso a condecora com a ordem da foice e o martelo, a mais alta distinção partidária; decide: em um futuro monumento dos heróis do povo a situe em um lugar especial e da maior preferência.”

Resolução Especial do I Congresso do PCP – Partido Comunista do Peru,

29 de junho de 1989.

A Revolução Peruana, dirigida pelo Partido Comunista do Peru - PCP, com o início da Guerra Popular no ano de 1980, estremeceu o mundo e expressa a mais alta experiência revolucionária na América Latina até os dias atuais. A liderança máxima desse grandioso processo, Abimael Guzmán Reinoso, o Presidente Gonzalo, reconhecido como chefatura do PCP e da revolução peruana, aplicando o marxismo-leninismo-maoismo, elevou e definiu o maoismo como a terceira, nova e superior etapa de desenvolvimento da teoria e prática da ciência e ideologia do proletariado internacional, o marxismo, hoje marxismo-leninismo-maoismo, principalmente maoismo, aportes de validez universal do Presidente Gonzalo. Essa experiência ímpar da aplicação criadora do maoismo à realidade peruana, forjou um pensamento-guia da Revolução Peruana, o pensamento Gonzalo. O PCP e o pensamento Gonzalo constituíram-se esquerda do MCI–Movimento Comunista Internacional, e a aplicação de suas contribuições a outros países elevou-os a aportes de validez universal. São, na atualidade, a maior e mais poderosa arma para a Revolução Proletária Mundial, reconhecidos por dezenas de partidos e organizações comunistas marxista-leninista-maoista como a espada mais afiada para combater e derrotar o imperialismo e toda a reação, para desmascarar e varrer o revisionismo e todo oportunismo. A compreensão e definição do maoismo pelo Presidente Gonzalo é seu principal aporte de validez universal, ainda que o reconhecimento cabal do maoismo por todo MCI é luta de longo prazo, como afirmou o próprio Presidente Gonzalo: “La lucha por el maoismo va a ser larga y dura” é crescente adesão a ele e a importância da campanha lançada por ele, em 1983, ainda em curso pelo mundo sob o lema de “Unir-se sob o maoismo”, hoje vanguardeada pela Liga Comunista Internacional–LCI, fundada na Conferência Internacional Maoista Unifica, em fins de 2022. Consigna levantada em várias partes do mundo por partidos e organizações comunistas marxistas-leninistas-maoistas que dirigem Guerra Popular ou que se preparam para iniciá-la. 

28/08/2023

Dona Alzira, líder histórica das vítimas de Santa Elina

No início de 2013, Dona Alzira morreu. Ela lutou na heroica Batalha de Santa Elina e transformou-se em uma liderança histórica da luta das vítimas de Corumbiara. Camponesa, percorreu todas as regiões do Brasil, trabalhando na roça e em outros ofícios, sempre com o sonho de um pedacinho de terra. Ela foi uma das fundadoras do Codevise – Comitê de Defesa das Vítimas de Santa Elina e mesmo com problemas de saúde, era a mais ativa mobilizadora da luta pela indenização e tratamento de saúde para as vítimas na região de Palmares D’Oeste, no município de Theobroma. Estava sempre acompanhada do grande companheiro Seu João, com quem foi casada por 30 anos.

Dona Alzira Augusto Monteiro, nasceu dia 2 de agosto de 1951, em Caravelas, na Bahia. Mas foi em Nanuque, Minas Gerais, que viveu boa parte da infância. Em Goiânia, passou sua juventude e em 1976 teve seu primeiro e único filho, Wellington. Depois morou no Pará, onde trabalhou como professora primária e casou-se com Seu João, a quem Wellington adotou como pai.

23/08/2023

Poesia: Rufam os tambores pioneiros

Rufam os tambores pioneiros

Victor Jornada (Dedicado aos combatentes da Batalha de Santa Elina)


Há um rio em Corumbiara

Fio d’água, nome Guaporé

Afluente do Rio Mamoré

Que banha a mais rubra seara


Lá que se pescava e pousava

Naquela rede de tucum

Que sempre cabia mais um

Que sempre mais viço criava


Agosto, no mais puro brio

A história se fez, Santa Elina

Gloriosa trincheira, ilumina

Os rumos do Novo Brasil

20/08/2023

Poesia: A heroicidade está em nós

A heroicidade está em nós

Vitor


Acaso foram em vão

os gritos daquela tarde?

Onde estarão aqueles gritos?

Acaso o sangue derramado

por centenas esvaiu-se no ar?


E a heroicidade daqueles homens

terá sido mutilada pelos abutres?


Os gritos, o sangue e a heroicidade

romperam a noite, companheiros

estão em nós!

16/08/2023

A inapagável flama revolucionária de Tina Modotti

 

Imagine nascer alguns anos antes do início do século XX em uma família de operários italianos e ter que enfrentar a fome e o trabalho árduo em uma fábrica de tecidos. Depois, migrar para o USA e para o México, ajudar a fundar o Partido Comunista, servir de modelo para os murais de Diego Rivera, ter como companheiros de luta e amigos Pablo Neruda, Frida Kahlo, Augusto Sandino, Farabundo Marti, Alexandra Kollontai e Norman Bethune?

Imagine aprender fotografia com Edward Weston, conhecer o grande cineasta soviético Eisenstein e cuidar da saúde da revolucionária espanhola conhecida como La Passionária. Essa foi Tina Modotti, comunista e revolucionária italiana, admirada por seus camaradas pelo talento de suas composições fotográficas, mas acima de tudo pela dedicação com que colaborou na construção da organização de apoio aos perseguidos políticos na primeira metade do século passado, o Socorro Vermelho Internacional (SVI).

Nascida em 16 de agosto de 1896 na cidade de Udine, no norte da Itália, como Assunta Adelaide Luigia Modotti Mondini, Tina Modotti teve que trabalhar desde cedo para ajudar a família, que por muitas vezes só tinha polenta para comer. Acabou migrando para São Francisco, Califórnia, em busca de melhores condições de vida.

14/08/2023

Elzita Rodrigues Silva: A vida como um exemplo de luta

Companheira Elzita Rodrigues Silva

No dia 14 de agosto de 1949 no distrito rural de Santa Rosa de Lima, então povoado de Montes Claros, Minas Gerais nasceu a companheira Elzita Rodrigues Silva, vindo a se encontrar pelos ziguezagues da vida e da luta do povo norte mineiro pela terra, com o movimento revolucionário exatamente na primeira tomada de terras, organizada pela então, LOC – Liga Operário e Camponesa, nos anos de 1994/1995.

Esta mulher de origem camponesa deu grandes contribuições à luta popular durante sua vida. Já como liderança da luta dos camponeses pobres do sertão norte mineiro, participou ativamente da conformação do MFP – Movimento Feminino Popular, organizando núcleos do movimento junto às mulheres camponesas que participavam da luta pela terra. 

13/08/2023

Vanessa: heroína da resistência de Corumbiara

Vanessa dos Santos Lima

Quando a polícia e os jagunços de Antenor Duarte chegaram a Santa Elina atirando, quem primeiro caiu foi uma criança, uma menina que se chamava Vanessa. Ela se encontrava na linha de frente da resistência.

Vanessa tinha sete anos. Hoje estaria com 12 anos. Não fossem as balas assassinas, Vanessa estaria na escola, cursando a 6ª série, vivendo feliz com seus pais em um sítio já formado que produz o sustento da família.

A polícia e os jagunços mataram Vanessa. Na verdade, mataram mais uma Vanessa. Quantas o latifúndio já matou? Quantas Vanessas o Estado da burguesia e dos latifundiários já assassinou de fome, de frio e de bala?

Por que eles matam as Vanessas?

09/08/2023

Viva a Heroica Resistência Camponesa de Corumbiara!


Em 1995, 600 famílias tomaram as terras da Fazenda Santa Elina e montaram grande acampamento.

Neste 9 de agosto de 2023, completam-se 28 anos da Heroica Resistência Camponesa de Corumbiara, onde 600 famílias impuseram feroz resistência ao massacre sanguinário promovido pelo latifúndio e seu velho Estado genocida, na fazenda Santa Elina, em 1995. O heroísmo dos camponeses de Corumbiara deve ser sempre celebrado porque prova que nada é impossível quando as massas decididas se organizam em luta. Aquelas bravas famílias resistiram à tentativa de massacre, tiveram força para prosseguir a luta, tiveram organização para retomar e cortar as terras de Santa Elina (em 2010)!

 

Camponeses celebram 15 anos da Resistência de Corumbiara retomando as terras de Santa Elina, 09 de agosto de 2010

9 de agosto é tempo de levantarmos as imagens dos companheiros Sérgio, Nelinho e a pequena Vanessa como nossos estandartes. Eles são como tochas para atravessarmos a escuridão, afinal ‘toda noite tem aurora’! E os raios que anunciam a tempestade já estão no firmamento, as resistências camponesas das áreas Manoel Ribeiro e Tiago dos Santos que impuseram derrotas sucessivas ao governo militar genocida de Bolsonaro e dos generais. Nada, companheiros, é impossível de mudar!

 

Vanessa dos Santos, Manoel Ribeiro (Nelinho), Sérgio e Darli Martins

Desde esta tribuna, o Movimento Feminino Popular saúda calorosamente o 9/agosto, data de uma das mais importantes lutas pela terra no Brasil – a Heroica Resistência Camponesa de Corumbiara. Esta batalha histórica demarcou dois caminhos opostos para o movimento camponês: o caminho burguês, oportunista versus o caminho combativo, revolucionário. O primeiro, só ilude os camponeses, mantém intocada a concentração agrária brasileira, uma das maiores do mundo, mantém a economia camponesa arruinada e trava uma guerra reacionária contra os pobres do campo, especialmente os que se organizam em lutas combativas pela terra. Já o caminho apontado pelos combatentes de Corumbiara, desmascara a “reforma” agrária fajuta do governo, mobiliza, politiza e organiza as massas camponesas pela conquista da terra para quem nela trabalha trilhando o caminho da Revolução Agrária, primeira etapa da Revolução de Nova Democracia, ininterrupta ao socialismo.

03/08/2023

Aumento de casos de dengue e Chikungunya estampam descaso do Velho Estado com a saúde do povo

As arboviroses são doenças causadas por vírus (arbovírus) transmitidos, principalmente, por mosquitos. As mais comuns são Dengue, Chikungunya e Zika transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e Febre Amarela transmitida por mosquitos silvestres, principalmente Haemagogus leucocealenus. 
O mosquito Aedes aegypti, originário do Egito, vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais desde o século 16, período das grandes navegações e invasão dos colonizadores europeus dos territórios da América e da África. 
Relatos da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) mostram que a primeira epidemia de dengue no continente americano ocorreu no Peru, no início do século 19, com surtos no Caribe, Estados Unidos, Colômbia e Venezuela.

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