29/06/2023

Stalin virá!* - Resenha crítica do filme Zoya – A Guerreira (2020)

Zoya, combatente soviética


Completaram-se 78 anos do Dia da Vitória dos povos da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) contra a agressão do nazifascismo no 09 de maio próximo passado. Vitória imortalizada como Grande Guerra Pátria em que o glorioso Exército Vermelho e o heroico povo soviético sob a justa direção do generalíssimo Marechal Stalin lograram derrotar os planos de conquista da URSS pela Alemanha hitlerista, expulsando os invasores dos territórios soviéticos e marchando sobre Berlim, aplastando a besta fascista em seu covil. Grande Guerra Pátria em que se defendeu não apenas a URSS, primeira pátria do socialismo, mas a ditadura do proletariado e a revolução proletária mundial. Para isso também concorreram esforços dos povos de diversos países da Europa em suas resistências armadas antifascistas e dos povos da Ásia, especialmente do povo chinês sob a direção do Presidente Mao Tsetung e do Partido Comunista da China que também expulsou os fascistas japoneses que haviam invadido a China e planejavam escravizá-la. Como parte das celebrações do 78º aniversário desta grande vitória do proletariado e dos povos oprimidos do mundo inteiro, apresentamos a presente resenha do filme russo Zoya – A Guerreira, de 2020.

26/06/2023

Kaypakkaya é imortal!

 


Há 50 anos, em 18 de maio de 1973, o grande dirigente comunista turco e fundador do Partido Comunista da Turquia/Marxista-Leninista (TKP/ML), Ibrahim Kaypakkaya, foi assassinado após meses de brutais torturas pelo velho Estado fascista turco, nos porões da prisão Diyarbakır.

Kaypakkaya nasceu em 1949. Na sua juventude, trabalhava como entregador de revistas políticas nos vilarejos de sua vizinhança. Será mais tarde, já na faculdade, que ele irá se aproximar do marxismo.

Nos anos 60 e 70, o mundo passava por grandes turbulências e períodos de lutas revolucionárias, sendo a mais significante a Grande Revolução Cultural Proletária (GRCP) na China. A Turquia não fugiria desse contexto e, o vento revolucionário que soprava sobre o mundo também agiria sobre o país, inspirando os trabalhadores e todo o povo da Turquia, levando a uma ascensão do movimento revolucionário no país, combatendo o revisionismo que desviava o movimento proletário da luta anteriormente.

22/06/2023

19 de junho: Viva o Dia da Heroicidade! Honra e glória aos heróis e às heroínas de Frontón, Lurigancho e Callao!


 

Os golpes contundentes, certeiros e implacáveis da guerra popular e seu avanço indomável removeram as entranhas de hiena da reação, repercutindo tudo como açoites incessantes e exigências peremptórias nos turvos e agitados pesadelos do governo apristai, hoje já fascista e corporativo, ainda mais nas desenfreadas ambições do demagogo aprendiz de “führer” que o encabeça; assim, a reação, o governo e o agora genocida García Pérez, sonharam sangrentos e negros planos de um golpe devastador, decisivo que levaria ao esmagamento da guerra popular. A rebelião dos prisioneiros de guerra é o desmascaramento e a condenação públicos e ante todo o mundo destes sinistros planos de matança em massa, em defesa da revolução e de suas próprias vidas; e o monstruoso e infame genocídio que, por mandato governamental e com carta branca, perpetraram as forças armadas e aparatos repressivos, com cego ódio ao povo e perversa fúria homicida, se confrontou contra a indobrável, férrea resistência feroz dos camaradas, combatentes e filhos das massas que desfraldaram ideologia, valor e heroicidade desatadas audazmente em ignito desafio bélico; e sim, a besta reacionária bebeu sangue até se fartar para impor a paz dos mortos, as vidas miserável e sorrateiramente ceifadas transformaram-se em imperecedoras, plasmam a trilogia monumental das luminosas trincheiras de combate do Frontón, Lurigancho e Callao, marco histórico que proclamará mais e mais a grandeza do Dia da Heroicidade.

Dar a vida pelo Partido e pela Revolução”, Presidente Gonzalo, 1987 (tradução livre).


Em 19 de junho de 1986 no Peru, prisioneiros e prisioneiras de guerra revolucionários levantaram justa rebelião nos presídios de Lurigancho, Callao e na ilha El Frontón contra os planos de genocídio do Estado burocrático-latifundiário peruano, gerenciado pelo fascista Alán García Pérez. A férrea resistência feroz de mais de 300 comunistas, combatentes e massas dirigidos pelo Partido Comunista do Peru conquistou enorme vitória ideológica, moral, política e militar para a Revolução Peruana, o proletariado e as massas populares e revelou ante toda opinião pública peruana e internacional o caráter sanguinário da guerra contrarrevolucionária movida pelo velho Estado peruano serviçal do imperialismo, principalmente ianque. Ao custo do próprio sangue, os prisioneiros rebelados inscreveram para sempre na história da Revolução Proletária Mundial o 19 de junho como Dia da Heroicidade, firmado como Dia Internacional dos Prisioneiros Políticos Revolucionários e Prisioneiros de Guerra por organizações comunistas e revolucionárias.

19/06/2023

Honra e glória eternas aos camaradas Benito e Wilma, heróis do proletariado internacional e do povo filipino!

O Movimento Feminino Popular (MFP) se une a Campanha impulsionada pela Liga Comunista Internacional (LCI) e pelo Partido Comunista da Índia (Maoista) em solidariedade ao Partido Comunista das Filipinas (PCF).
Disponibilizamos abaixo o boletim emitido pela Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (Brasil). Baixe aqui.




 

 

16/06/2023

Medicina para Milhões: Grandes feitos da Revolução Chinesa

As massas fazem a história! Esta verdade é confirmada diariamente nas coisas comuns da vida, e de forma mais contundente nos fatos históricos de grande vulto.

A China do presidente Mao Tsetung presenciou transformações extraordinárias em seu período revolucionário, não somente em sua economia como também nas áreas de saúde, sanitárias, etc. O povo chinês do país semifeudal era acometido por diversas epidemias e doenças que os assolavam rotineiramente.

O escritor e médico britâncio H. S. Horn esteve na China na década de 50, presenciou e observou que a união de uma linha política justa e técnica e ciência medica pode fazer as pessoas comuns do povo resolverem grandes problemas sanitários e de saúde em todo o país, desde que se dê livre curso a sua iniciativa e criatividade. Ele analisou a política de saúde aplicada pelo presidente Mao e descreve as vitórias alcançadas contra a sifilis, esquitossomose, etc.

13/06/2023

Editorial de AND: 10 anos das Jornadas de Junho: 2013 virá de novo! A juventude se levanta, toda a canalha treme!

 Republicamos editorial do jornal A Nova Democracia, divulgado na Edição 252, de junho e julho de 2023.

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10 anos das Jornadas de Junho:

2013 virá de novo!

A juventude se levanta, toda a canalha treme!

 

 

Dez anos das Jornadas de Junho de 2013 e o único consenso estabelecido acerca daqueles episódios é que, desde então, o Brasil não tem sido mais o mesmo.

É fácil entender de que lado estavam os manifestantes que foram às ruas se se vê o ódio de classe (no caso, a dominante) com que as jornadas foram tratadas pela Santa Aliança do governo petista, dos monopólios de imprensa e dos mais destacados ideólogos reacionários, tidos então como “antípodas exatos da esquerda”, como Olavo de Carvalho e Reinaldo Azevedo. De um lado, toda a velha ordem reunida; de outro, as massas populares, sem uma única direção reconhecida, mas em cujos alvos da rebelião espontânea já se notava o embrião da consciência e da ação revolucionária.

Do primeiro campo, destaquemos a filósofa Marilena Chauí, que disse, em palestra para oficiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que os “black blocs agem com inspiração fascista”. Sim, uma pessoa que se pretende “progressista” acusou de “fascista” a juventude combatente, em um auditório composto por uma instituição cujas fardas pingam sangue do povo assassinado nas favelas! Será que se poderia descer mais baixo do que isso na escala da hipocrisia, que beira o contrassenso, e da degradação?

Do segundo campo, notemos os duros editoriais dos jornalões dos monopólios de imprensa, dos quais destacamos o da “Folha de São Paulo” do dia 13 de junho de 2013, cujo título estampava: “Retomar a Paulista”. Neste mesmo dia, cumprindo a ordem dos “donos”, os cães da PM de Alckmin se desbragaram na brutalidade e, naquelas astúcias da história, atingiram no rosto a repórter Giuliana Vallone, da própria Folha, o que disparou a onda de manifestações no Brasil todo. No mesmo sentido, lembremos do “oráculo” Arnaldo Jabor, dizendo no Jornal da Globo que “aqueles revoltosos de classe média não valiam nem 20 centavos”, frase cuja enorme repercussão obrigou-o a recuar, sem que o autor jamais se recuperasse do descrédito em que caiu.

12/06/2023

Atentados nas escolas: o imperialismo se decompõe e expele todo seu reacionarismo

Atualizada em 30 de maio de 2023

No dia 5 de abril o Brasil viu atônito as notícias dos monopólios de comunicação sobre um atentado em uma creche em Blumenau (Santa Catarina), onde 4 crianças foram assassinadas e outras 5 ficaram feridas a golpes de machadinha por um homem de 25 anos. O atentado ocorreu menos de um mês após um adolescente de 13 anos ter matado a professora e ferido mais 5 pessoas a golpes de faca em uma escola estadual em São Paulo. Há 12 anos um jovem de 23 anos armado com revólveres invadiu a escola onde havia estudado no bairro de Realengo (Rio de Janeiro) e matou doze alunos, suicidando-se depois. Outros episódios que ficaram bastante conhecidos foram os de Suzano (SP) em 2019 e o de Aracruz (ES) no ano passado. Segundo mapeamento da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) houve 22 atentados em escolas desde 2002, morrendo 30 pessoas ao todo, sendo 23 estudantes, 5 professores e 2 funcionários de escolas. Do total de casos, 13 (mais da metade) ocorreram apenas nos últimos dois anos.

Nos Estados Unidos, onde atentados como esse ocorrem com mais frequência, um levantamento realizado pelo jornal Washington Post mapeou 377 episódios desde 1999, sendo 88 somente nos anos de 2021 e 2022.

Apesar do terror causado por tais atentados devemos mobilizar nossa razão para pensar sobre o que está acontecendo em nossa sociedade para que horrores como esse se tornem frequentes, como são há muito nos EUA. Se até mesmo entre a delinquência há normas de conduta, sendo inaceitável a violação de crianças e mulheres, então o que faz um sujeito entrar em uma escola e matar a golpes de machadinha crianças entre 4 e 7 anos? O impacto é tamanho que alguns dizem “É o apocalipse”, “É o fim dos tempos”, outros afirmam que a sociedade está doente (e de fato está). Mas é preciso ir mais ao fundo e ver as origens, as causas desses males, não só para que possamos compreendê-las, mas principalmente para que possamos agir conscientemente sobre elas.

06/06/2023

Prostituição: novas formas, velha opressão.

Durante a pandemia de COVID-19 e com o isolamento social, vimos crescer exponencialmente a venda de imagens, vídeos e outras formas de conteúdo sexual online, atitude deliberadamente incentivada por algumas celebridades (que fortalecem e incentivam a imagem de que o Brasil é o país do sexo), mas não somente em sites “destinados a adultos”. Mesmo redes sociais como Instagram, Youtube, Twitter, Tinder e TikTok, com grande acesso do público infantil, funcionam de maneira a romantizar, estimular e propagandear estilos de vida que embelezam a prostituição e conduzem jovens mulheres a banalizarem a venda de imagens e vídeos de seu corpo em troca de dinheiro, “seguidores” e “curtidas”. Se propagandeia a ideia de que, por ser pelo meio virtual, e supostamente ser uma escolha da mulher de exercer sua “liberdade sexual”, não se caracteriza tais atitudes enquanto opressão e exploração fortalecendo, assim, a ilusão de “empoderamento feminino”.

Segundo a revolucionária Alexandra Kollontai, as origens da prostituição são sobretudo econômicas. Ela afirma que “a mulher é colocada, por um lado, em uma posição economicamente vulnerável e, por outro, ela é condicionada através de séculos de educação a esperar favores materiais de um homem em troca de favores sexuais, seja dentro ou fora dos laços do casamento”. (KOLLONTAI, 1921 em “A prostituição e as maneiras de combatê-la”).

02/06/2023

1 de maio de lutas classistas em todo o mundo: grandes tormentas se avizinham

O mês de maio foi marcado por diversas mobilizações e lutas classistas em todo o mundo, lutas que têm imposto a reação mundial dificuldade para se sustentar. Sintoma da crise sem precedentes do imperialismo e no novo período de revoluções, que tem como expressão candente a explosividade das massas populares.

ARGENTINA

Petroleiros na Argentina, iniciaram uma greve no dia 21 de maio. Uma massiva greve que por tempo indeterminado colocará contra a parede os grandes burgueses do setor de minas e pedreiras.

Os trabalhadores exigem melhores condições de trabalho e denunciam a precarização no setor. E ainda denunciam o grande lucro das empresas em detrimento do atendimento aos trabalhadores.

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