19/08/2021
Nota CEBRASPO: CAMPANHA EM DEFESA DA SAÚDE E DA VIDA DO PROF. ABIMAEL GUZMÁN REYNOSO
Reproduzimos nota do CEBRASPO em defesa da saúde e da vida do grande Presidente Gonzalo:
CAMPANHA EM DEFESA DA SAÚDE E DA VIDA DO PROF. ABIMAEL GUZMÁN REYNOSO
EM DEFESA DA VIDA DO PROF. ABIMAEL GUZMÁN REYNOSO SERIAMENTE AMEAÇADA PELO ESTADO PERUANO
O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos - CEBRASPO vem denunciar que a vida do Prof. Abimael Guzmán Reynoso, o presidente Gonzalo, prisioneiro de guerra do Estado Peruano, se encontra seriamente ameaçada.
O prof. Abimael, presidente do Partido Comunista do Peru – PCP até o momento de sua prisão em 1992, encontra-se encarcerado em isolamento completo há 29 anos na prisão naval de Callao em uma cela abaixo do nível do mar. Condenado à prisão perpétua pelos tribunais do Estado peruano através de um processo fraudulento, com base nas leis penais inválidas da constituição fascista de Fujimori. As condições em que está preso violam acordos internacionais como a Convenção de Genebra e todas as regulamentações gerais que disciplinam os Direitos Fundamentais da Pessoa Humana e o direito dos presos, nesse caso em particular dos presos políticos.
Idoso de 86 anos e portador de uma série de doenças crônicas, foi noticiado pela imprensa monopolista estar internado desde 20 de julho num hospital próximo ao Centro de Reclusão de Máxima Segurança da Base Naval de Callao (Cerec). Tudo leva a crer que o completo descuido com as suas condições de vida no cárcere foi motivo do agravamento de sua saúde pois os jornais atribuíram a internação a um câncer de pele maltratado, derivando em metástase. Câncer este, na grande maioria dos casos, tratável precocemente e de fácil diagnóstico.
A forma como o Estado peruano trata o Prof. Abimael é completamente destoante do tratamento que deu em 2020 ao genocida Fujimori que foi indultado por ser igualmente idoso e pelos riscos de adquirir COVID-19 na prisão. No caso de Abimael Guzmán, o Estado se recusou até a colocá-lo em prisão domiciliar, onde sua saúde pudesse ser convenientemente cuidada. No ano passado, nós do CEBRASPO, fomos apoiadores de solicitação de medida cautelar impetrada por seus advogados de defesa junto a Corte Latino Americana de Direitos Humanos, que, infelizmente, compactuou com a posição do Estado peruano de que ele estava sendo convenientemente cuidado. Os fatos atuais bem provam o contrário.
Na época dizíamos: “Há uma intenção clara de que o Dr. Guzmán seja infectado e morra para assim tentar livrar o governo peruano da clara discriminação contra os presos políticos do Peru. Pois, até o genocida Fujimori que estava condenado a 25 anos de prisão, na prática, perpétua pela idade avançada, entregue pelo governo chileno ao Peru, obteve um indulto por razões humanitárias”. O fascista Fujimori, que governou o Peru de 1990 a 2000 em regime ditatorial, esteve preso por corrupção e massacres. Acabou com a vida de 52 presos políticos, muitos deles indefesos, já que se encontravam completamente desarmados. Promoveu massacres contra populações civis e responde pelo crime de mais de 272 mil mulheres e 21 mil homens esterilizados à força. Está muito claro como a Justiça e o Governo peruano tratam a questão dos direitos à vida e à saúde com dois pesos e duas medidas
Pesa sobre o prof. Abimael acusações de consciência, numa guerra que se travou entre uma imensa maioria de população pobre e secularmente oprimida lideradas pelo Partido Comunista do Peru de um lado, e uma poderosa oligarquia que mantem o poder no país. O violento isolamento imposto no cárcere e o cerceamento dos direitos mais elementares do prof. Abimael Guzmán apenas mostram o temor do Estado para que suas posições políticas não venham à tona, pois podem ser uma ameaça à velha ordem.
Exigimos que o Prof. Abimael Guzmán tenha total acesso aos cuidados necessários para com sua saúde e que seus direitos de preso político e prisioneiro de guerra sejam respeitados nos marcos dos tratados internacionais e conclamamos a todos os democratas e progressistas que denunciem e se posicionem contra esta clara ameaça a vida do Prof. Abimael Guzmán Reynoso.
Rio de Janeiro, 15 de agosto de 2021
A seguir, o documento traduzido para o espanhol:
EN DEFENSA DE LA VIDA DEL PROF. ABIMAEL GUZMÁN REYNOSO SERIAMENTE AMENAZADO POR EL ESTADO PERUANO
El Centro Brasileño de Solidaridad con los Pueblos - CEBRASPO viene a denunciar que la vida del Prof. Abimael Guzmán Reynoso, Presidente Gonzalo, prisionero de guerra del Estado Peruano, está gravemente amenazada.
El profesor Abimael, presidente del Partido Comunista del Perú - PCP hasta el momento de su detención en 1992, ha estado encarcelado en completo aislamiento durante 29 años en la prisión naval del Callao en una celda por debajo del nivel del mar. Condenado a cadena perpetua por los tribunales del Estado peruano mediante un proceso fraudulento, basado en las inválidas leyes penales de la constitución fascista de Fujimori. Las condiciones en las que está recluido violan acuerdos internacionales como la Convención de Ginebra y toda la normativa general que regula los Derechos Fundamentales de la Persona Humana y los derechos de los presos, en este caso en particular de los presos políticos.
De 86 años y aquejado de una serie de enfermedades crónicas, la prensa monopólica informó que desde el 20 de julio se encuentra internado en un hospital cercano al Penal de Máxima Seguridad de la Base Naval del Callao (Cerec). Todo hace pensar que la total despreocupación por sus condiciones de vida en la cárcel fue la causa del empeoramiento de su salud, ya que los periódicos atribuyeron la hospitalización a un cáncer de piel mal tratado, que derivó en metástasis. Este cáncer, en la gran mayoría de los casos, es tratable de forma precoz y fácilmente diagnosticable.
La forma en que el Estado peruano trata al Prof. Abimael es completamente diferente al trato que le dio en el 2020 al genocida Fujimori, quien fue indultado por ser igualmente viejo y por los riesgos de adquirir COVID-19 en la cárcel. En el caso de Abimael Guzmán, el Estado incluso se negó a ponerlo bajo arresto domiciliario, donde su salud pudiera ser atendida adecuadamente. El año pasado, desde CEBRASPO apoyamos la solicitud de una medida cautelar presentada por sus abogados defensores ante la Corte Latinoamericana de Derechos Humanos, que lamentablemente coincidió con la posición del Estado peruano de que estaba siendo debidamente atendido. Los hechos actuales demuestran lo contrario.
En su momento dijimos: "Hay una clara intención de que el Dr. Guzmán se contagie y muera para tratar de librar al gobierno peruano de la clara discriminación de los presos políticos del Perú". Porque, incluso el genocida Fujimori que fue condenado a 25 años de prisión, en la práctica vitalicia por su avanzada edad, entregado por el gobierno chileno a Perú, recibió un indulto por razones humanitarias." El fascista Fujimori, que gobernó Perú de 1990 a 2000 bajo un régimen dictatorial, fue encarcelado por corrupción y masacres. Acabó con la vida de 52 presos políticos, muchos de ellos indefensos, ya que estaban completamente desarmados. Promovió masacres contra la población civil y es responsable del crimen de más de 272.000 mujeres y 21.000 hombres que fueron esterilizados a la fuerza. Queda muy claro cómo la Justicia y el Gobierno peruano tratan el tema de los derechos a la vida y a la salud con un doble rasero.
El profesor Abimael es acusado de conciencia, en una guerra que se ha librado entre una inmensa mayoría de pobres y oprimidos seculares dirigidos por el Partido Comunista del Perú, por un lado, y una poderosa oligarquía que ostenta el poder en el país. El violento aislamiento impuesto en la cárcel y el recorte de los derechos más elementales del profesor Abimael Guzmán sólo demuestran el miedo del Estado a que sus posiciones políticas no salgan a la luz, ya que podrían ser una amenaza para el viejo orden.
Exigimos que el Prof. Abimael Guzmán tenga pleno acceso a la atención necesaria para su salud y que se respeten sus derechos como preso político y prisionero de guerra en el marco de los tratados internacionales y llamamos a todos los demócratas y progresistas a denunciar y posicionarse ante esta clara amenaza a la vida del Prof. Abimael Guzmán Reynoso.
Río de Janeiro, 15 de agosto de 2021
CEBRASPO: CHACINA NO ESTADO DE RONDÔNIA: Força Nacional de Segurança e Polícia Militar assassinam camponeses
Reproduzimos nota do CEBRASPO: Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos:
CHACINA NO ESTADO DE RONDÔNIA: Força Nacional de Segurança e Polícia Militar assassinam camponeses
A Polícia Militar do Governador Cel. Marcos Rocha, seu Secretário de Segurança Pública, Cel. José Cysneiros Hélio Pachá, e o comando da corporação, através do Cel. Alexandre Almeida, apresentaram sua mentirosa e contraditória versão dos fatos ocorridos, como se tivesse havido um confronto armado, pois, segundo eles, os policiais teriam sido recebidos a tiros pelos camponeses.
No site oficial da PM-RO, em matéria publicada no dia 15 de agosto, iniciam dizendo que era uma Operação Policial, planejada e executada por tais forças de segurança, incluindo o famigerado BOPE, e, depois, falam em patrulhamento rural, onde abordaram os camponeses. Podemos ver diferentes versões nos sites da imprensa policial, afirmando que a polícia estava cumprindo “reintegração de posse”; que foram “atender a uma ocorrência”; falam de mais mortes do que as até agora constatadas, citando nomes, apelidos, mas, dizendo que seus corpos não foram encontrados, e outras informações desencontradas.
Força Nacional de Bolsonaro e PM de Marcos Rocha assassinam camponeses em Rondônia
Leia importantíssima denúncia publicada pelo Portal Resistência Camponesa (retirado de https://resistenciacamponesa.com/luta-camponesa/forca-nacional-de-bolsonaro-assassinam-covardemente-camponeses-em-rondonia/) :
Policiais da Força Nacional de Segurança e da PM de Rondônia assassinaram covardemente quatro camponeses da área Ademar Ferreira, na área rural de Porto Velho, no dia 13 de agosto. Amarildo Aparecido Rodrigues e seu filho Amaral José Stoco Rodrigues, foram assassinados enquanto estavam trabalhavam roçando mato no lote que possuem. Kevin Fernando Holanda de Souza, foi morto pelas costas enquanto pilotava sua moto tentando escapar dos policiais assassinos. Os projéteis de fuzil disparados por policiais atravessaram o corpo e a moto do camponês. Amarildo tinha 49 anos, era casado e tinha outro filho pequeno; Amaral, de 17 anos, estava concluindo o ensino médio, além de trabalhar na roça; Kevin, completou 21 anos recentemente, também estava trabalhando no lote que conquistou com sua esposa, grávida, o único filho que o casal poderá ter.
Policiais dentro de helicóptero realizaram disparos em direção as famílias, e só não morreu mais gente porque muitos conseguiram correr. Ainda há desaparecidos ou refugiados na mata.
04/08/2021
Canto Geral lança "Santa Elina é dos Camponeses"
Retirado do jornal a nova democracia:
15 JUNHO 2021
Canto Geral lança
"Santa Elina é dos Camponeses"
03/08/2021
Mais de 500 entidades democráticas e defensores dos direitos do povo assinam manifesto em defesa do acampamento Manoel Ribeiro e da Liga dos Camponeses Pobres e pela liberdade imediata dos camponeses presos
Reproduzimos Manifesto em Defesa do Acampamento Manoel Ribeiro e da Liga dos Camponeses Pobres e pela liberdade mediata dos camponeses presos Assine você também o Manifesto!
RETIRADO DE: https://cebraspo.blogspot.com/2021/05/dezenas-de-entidades-democraticas-e.html
Mais de 500 entidades democráticas e defensores dos direitos do povo assinam manifesto em defesa do acampamento Manoel Ribeiro e da Liga dos Camponeses Pobres e pela liberdade imediata dos camponeses presos(Atualizado em 30/06)
02/08/2021
Vídeo: Viva a resistência dos camponeses do acampamento Manoel Ribeiro!
Assista ao vídeo publicado pelo portal Resistência Camponesa:
Viva a resistência dos
camponeses do acampamento Manoel Ribeiro!
LCP - “Voltaremos mais fortes e mais preparados!”
LCP -
“Voltaremos mais fortes e mais preparados!”
A seguir reproduzimos importantíssima
nota da Liga dos Camponeses Pobres, por ocasião da retirada organizada do
acampamento Manoel Ribeiro em Rondônia no final do mês de maio de 2021.
Retirado de: https://resistenciacamponesa.com/luta-camponesa/voltaremos-mais-fortes-e-mais-preparados/
Faixa hasteada no acampamentoo Manoel Ribeiro
No final de maio, nós, famílias do acampamento Manoel
Ribeiro em Chupinguaia/RO, decidimos por unanimidade em nossa Assembleia
Popular nos retiramos de forma organizada das terras da antiga fazenda Santa
Elina (Nossa Senhora Aparecida) que ocupamos desde agosto de 2020. Tomamos essa
decisão para evitar que ocorresse um novo massacre. Nos retiramos para voltar
com mais força e mais organização e não sair mais! Toda a estrutura de
organização e mobilização segue vigente e em funcionamento em nossa retirada e
deslocamentos: A Assembleia Popular, o CDRA e todas as Comissões de trabalho.
Não nos faltou coragem para enfrentar a pistolagem e o governo marionete dos latifundiários ladrões de terra da União. Resistimos bravamente a todas as investidas covardes que fizeram contra nós. Enfrentamos ataques de todo tipo, e desde o início nunca nos deixaram trabalhar e viver em paz. Tanto a polícia como o bando de guaxebas (vários são policiais pagos pelo latifundiário Toninho Miséria) nunca deixaram de nos atacar, de nos fustigar e fazer ameaças de morte aos moradores da região.
LCP - Liberdade imediata para os 4 camponeses presos no acampamento Manoel Ribeiro
LCP - Liberdade imediata para os 4
camponeses presos no acampamento Manoel Ribeiro
A seguir reproduzimos importantíssima
nota da Liga dos Camponeses Pobres, exigindo Liberdade imediata para os 4
camponeses presos no acampamento Manoel Ribeiro.
Liberdade imediata
para os 4 camponeses presos no acampamento Manoel Ribeiro
Na manhã do dia 14 de maio, policiais militares que ilegalmente cercam o acampamento Manoel Ribeiro atacaram covardemente 10 camponeses, atropelando e prendendo 4 acampados. Desde agosto de 2020, camponeses lutam por aquelas terras que são a última parte da antiga fazenda Santa Elina retomadas pelos camponeses. Foi nessas terras que pistoleiros e esta mesma polícia militar, a mando de latifundiários, aterrorizaram e torturaram centenas de camponeses, assassinaram 11 camponeses, inclusive a pequena Vanessa, de apenas 7 anos, em 1995, crimes que o atual secretário de segurança, coronel Hélio Cysneiros Pachá, o carniceiro de Santa Elina, teve papel destacado ao comandar (como capitão na época) tropa de assassinos que cometeram tais barbaridades. Há alguns meses o governo de Rondônia através dos seus aparatos policiais seguem atacando de forma sistemática as famílias do acampamento Manoel Ribeiro, cumprindo papel de guaxebas (pistoleiros) do latifúndio, e preparando novo massacre nas mesmas terras já tão encharcadas de sangue indígena e camponês.
Liberdade imediata para os 4 camponeses presos no acampamento Manoel Ribeiro
Liberdade imediata
para os 4 camponeses presos no acampamento Manoel Ribeiro
O MFP – Movimento Feminino Popular tem desenvolvido em seus núcleos por todo o país a campanha pela liberdade imediata dos 4 camponeses Ezequiel, Luis Carlos, Estefane e Ricardo, do Acampamento Manoel Ribeiro em Rondônia. Os quatro camponeses estavam acampados junto à LCP – Liga dos Camponeses Pobres na luta pela última parcela da ex-fazenda Santa Elina, palco da histórica e heroica resistência de Corumbiara em 1995. Nos somamos às organizações democráticas do Brasil e de todo o mundo, que por meio de notas, cartazes, pichações e manifestações de todo o tipo se posicionam ao lado dos camponeses e camponesas do Brasil pelo seu sagrado direito à terra para quem nela trabalha, com a certeza de que este é o norte da luta revolucionária democrática no Brasil!
Nos posts a seguir republicamos notas com notícias e fatos da
campanha.
Abaixo a criminalização
da luta pela terra! Fim das perseguições, prisões e processos!
Conquistar a
terra, destruir o latifúndio!
Terra para quem
nela trabalha!
Viva a Revolução
Agrária, morte ao latifúndio!
Abaixo o governo
militar genocida de Bolsonaro!
Só a Revolução
Agrária entrega terra aos pobres do campo!
Viva os 35 anos do Dia da Heroicidade!
Viva os 35 anos do Dia da Heroicidade!
Para celebrar o Dia da Heroicidade, página marcante
da História de heroísmo de nossa classe em todo o mundo, escondida e
falsificada pelos manuais de história da burguesia e pelos monopólios de
imprensa, recorremos aos artigos dos órgãos da imprensa popular e democrática
além de livros publicados pela Jornalista Rosana Bond que esteve no Peru nos
anos de 1980 e pôde conhecer de perto a história de resistência e heroísmo dos
revolucionários daquele país.
O Partido Comunista do Peru – PCP, chamado
pejorativamente de Sendero Luminoso pelas classes dominantes, declarou com
ações armadas do Exército Guerrilheiro Popular, dirigido pelo Partido e sua
chefatura Presidente Gonzalo, no dia 17 de maio de 1980, o início da Guerra Popular,
assumindo e aplicando a ideologia do marxismo-leninismo-maoismo-pensamento
gonzalo.
Poucos anos depois do início da Guerra, em 19 de
junho de 1986 a gerência fascista de Alan García assassinou cerca de 250 prisioneiras
e prisioneiros políticos do Partido Comunista do Peru (PCP), nos cárceres de 3
ilhas: El Callao, Lurigancho e El Frontón, num dos mais sangrentos episódios de
terrorismo de Estado já cometidos em cárceres sul-americanos.
Desde o início da Guerra Popular, o Partido
Comunista do Peru, organização proletária revolucionária, passa a ser o maior e
principal alvo de perseguições das forças repressivas do velho Estado Peruano.
O Partido Comunista do Peru, em suas declarações, afirma desde sua
reconstituição enquanto partido marxista-leninista-maoista, que seu objetivo é
destruir o Poder que sustenta a semifeudalidade naquele país que impõe a
miséria e morte à vida das massas populares, desenvolvendo a Revolução
Democrática, o que significa destruir o latifúndio e distribuir as terras para
os camponeses pobres e indígenas, desapropriar a grande burguesia serviçal do
imperialismo e expulsar o imperialismo, principalmente norte-americano que
expolia a nação peruana, construindo palmo a palmo o novo poder de Nova
Democracia em direção ao Socialismo e a serviço da Revolução Proletária Mundial.
Assim, os decididos guerrilheiros do PCP trataram
de desenvolver do campo à cidade a guerra revolucionária da classe. Com adesão
popular cada vez maior à luta armada, os donos do poder naquele país passaram a
tentar difamar de todas as formas o PCP e impôs todo o terrorismo de Estado e
perseguição contra os militantes e massas populares dirigidos por essa
organização.
O velho Estado Peruano, fez centenas de prisioneiras
e prisioneiros políticos. Entretanto os militantes do PCP e do Exército guerrilheiro
popular, transformavam essas prisões em Luminosas Trincheiras de Combate.
Acreditavam que, sob as mais terríveis condições, sua ideologia era invencível.
Nem a prisão nem a tortura eram capazes de dobrar a firmeza, tenacidade,
ousadia daqueles combatentes que colocavam as suas vidas a serviço da luta do
povo. A prisão era tão somente mais uma trincheira de luta e essas Luminosas
Trincheiras de Combate demonstravam como era impossível, mesmo com todo aparato
militar do mundo destruir a ideologia que carregavam aqueles combatentes.
A jornalista brasileira Rosana Bond relata em artigo publicado no jornal
“A Nova Democracia”:
“… Pois cerca de um ano
antes do ataque estive clandestinamente na ilha do Frontón, para fazer uma
reportagem, e vi a capacidade admirável daquelas pessoas de transformar o
horrível presídio perdido no meio do Pacífico (onde cacos de vidro e pedaços de
ratos vinham misturados à comida) num lugar "habitável".
E mais: num lugar onde a revolução tinha seu curso, através da atitude.
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