14/09/2023

Abaixo a CPI dos latifundiários ladrões de terra da União! Conquistar a terra! Morte ao latifúndio!

Reproduzimos abaixo nota da Comissão Nacional das Ligas dos Camponeses Pobres - LCP 

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Abaixo a CPI dos latifundiários ladrões de terra da União! Conquistar a terra! Morte ao latifúndio!

Quase chegando ao seu final a Comissão Parlamentar de Inquérito que foi criada para defender o latifúndio, os ladrões de terras da União parasitas sanguessugas da Nação, e também atacar o movimento camponês e a luta pela terra. Todo o latifúndio secular, incluído o chamado “agronegócio” embelezado e publicitado pelos monopólios de imprensa e todos governos de turno como a ‘salvação da lavoura’ e da economia do País, só é a forma evoluída e renovada da condenação secular do Brasil a mero fornecedor de produtos primários a preço de banana às potências estrangeiras. É desde sempre a base apodrecida e agora tecnologicamente embrulhada em papel brilhante, da dominação semicolonial do País e do sistema de opressão e exploração do nosso povo. Sistema de interminável crise política, econômica, social, moral e agora militar, que se arrasta há 7 anos, infernizando a vida da imensa maioria dos brasileiros e brasileiras.

Batizada por esta súcia de bandidos da extrema-direita de “CPI do MST”, tal comissão pode terminar sem um relatório aprovado. O motivo é o mesmo de sempre nesta velhaca república de grandes burgueses e latifundiários e sua democracia corrupta até a medula, lacaios do imperialismo, principalmente norte-americano: acordo costurado entre o governo de turno, o STF e o Congresso, em que a moeda de troca é a exploração gigantesca dos camponeses, operários e demais trabalhadores da cidade e do campo e o saqueio das riquezas produzidas e naturais do País.

06/09/2023

Frida Kahlo, da tragédia à revolução

 


Frida Kahlo, filha da Revolução Mexicana, como a própria pintora se declarou, foi uma artista popular mexicana que defendeu a cultura de seu país. Afirmou suas raízes indígena e espanhola durante toda a vida em suas atitudes, arte e ações políticas. Enfrentou as tormentas de seu tempo: o imperialismo, a ascensão do fascismo e os efervescentes e brilhantes processos revolucionários socialistas. Foi uma comunista convicta, defensora do marxismo e dos grandes chefes do proletariado internacional Lenin, Stalin e Mao Tsetung. Travou várias batalhas contra a subjugação dos povos e a condição da opressão feminina, rompeu vários grilhões para se tornar uma pintora e revolucionária no início do século XX. Foi uma ardorosa lutadora contra os preconceitos de uma sociedade capitalista e machista. Enfrentou com otimismo os graves problemas de saúde que a afligiram durante toda a vida, servindo ao povo e a Revolução.

Magdalena Carmen Frida Kahlo e Calderón nasceu no dia 6 de julho de 1907 em Coyoacán, cidade do México. Filha de Guillermo Kahlo, um fotógrafo de origem alemã e Matilde Gonzalez e Calderón, uma mulher de descendência indígena e espanhola. Seu nascimento foi em um momento de efervescência da luta de classes. A tomada do poder por mais de 30 mil camponeses armados na capital mexicana em 1914, sob direção de Emiliano Zapata e Pancho Villa, sob a consigna Terra e liberdade”, foi um fato que estremeceu não só o México mas todo o mundo. A rebelião camponesa pela democratização da propriedade da terra, expressou um dos processos revolucionários mais importantes da América Latina. Foi uma demonstração do papel dos camponeses nas revoluções dos países semicoloniais e semifeudais e dos limites da burguesia nacional no continente, que nessa rebelião, traiu os interesses dos camponeses cedendo aos ditames do imperialismo ianque, que já usurpava desde meados do século XIX metade do território mexicano e no restante do país, exerceria em aliança com os latifundiários e a grande burguesia, ingerência sobre a produção de agricola.

Frida dizia às pessoas que seu nascimento foi em 1910, ano que iniciou a Revolução Mexicana. Apesar de não ter nascido naquele ano, tinha uma ligação profunda com esse grande acontecimento. Recordou em seu diário que suas primeiras lembranças de infância foram as batalhas camponesas dirigidos por Zapata e Pancho Villa:Recordo que eu tinha 4 anos quando aconteceu a “Decena trágica1e presenciei com meus olhos a luta camponesa de Zapata contra os carrancistas2.” Relatou a atitude de sua mãe que abriu as portas de sua casa para os revolucionários, deixou os zapatistas entrarem para cuidar dos famintos e feridos. Frida afirmou em seu diário: a emoção clara e precisa que eu guardo da ‘Revolução mexicana’ foi a base para que aos 13 anos eu ingressasse nas juventudes comunistas.”

30/08/2023

Viva o natalício da camarada Norah!

Em celebração ao natalício de Augusta La Torre, a camarada Norah, compartilhamos o cartaz comemorativo e republicamos detalhada biografia da grande revolucionária peruana.

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Camarada Norah
Flamejante Bandeira Vermelha para a Revolução Proletária Mundial e maior heroína do Partido Comunista do Peru

 

Honra e Glória a camarada Norah!

O primeiro Congresso rende profunda e solene homenagem a camarada Norah, membro da Fração Vermelha e provada comunista, grande dirigente e exemplo imperecível de dar a vida pelo Partido e a Revolução, combatente, do mais alto valor marxista-leninista-maoista, pensamento Gonzalo, firme e sempre consequente antirrevisionista. A maior heroína do Partido.

O Congresso a condecora com a ordem da foice e o martelo, a mais alta distinção partidária; decide: em um futuro monumento dos heróis do povo a situe em um lugar especial e da maior preferência.”

Resolução Especial do I Congresso do PCP – Partido Comunista do Peru,

29 de junho de 1989.

A Revolução Peruana, dirigida pelo Partido Comunista do Peru - PCP, com o início da Guerra Popular no ano de 1980, estremeceu o mundo e expressa a mais alta experiência revolucionária na América Latina até os dias atuais. A liderança máxima desse grandioso processo, Abimael Guzmán Reinoso, o Presidente Gonzalo, reconhecido como chefatura do PCP e da revolução peruana, aplicando o marxismo-leninismo-maoismo, elevou e definiu o maoismo como a terceira, nova e superior etapa de desenvolvimento da teoria e prática da ciência e ideologia do proletariado internacional, o marxismo, hoje marxismo-leninismo-maoismo, principalmente maoismo, aportes de validez universal do Presidente Gonzalo. Essa experiência ímpar da aplicação criadora do maoismo à realidade peruana, forjou um pensamento-guia da Revolução Peruana, o pensamento Gonzalo. O PCP e o pensamento Gonzalo constituíram-se esquerda do MCI–Movimento Comunista Internacional, e a aplicação de suas contribuições a outros países elevou-os a aportes de validez universal. São, na atualidade, a maior e mais poderosa arma para a Revolução Proletária Mundial, reconhecidos por dezenas de partidos e organizações comunistas marxista-leninista-maoista como a espada mais afiada para combater e derrotar o imperialismo e toda a reação, para desmascarar e varrer o revisionismo e todo oportunismo. A compreensão e definição do maoismo pelo Presidente Gonzalo é seu principal aporte de validez universal, ainda que o reconhecimento cabal do maoismo por todo MCI é luta de longo prazo, como afirmou o próprio Presidente Gonzalo: “La lucha por el maoismo va a ser larga y dura” é crescente adesão a ele e a importância da campanha lançada por ele, em 1983, ainda em curso pelo mundo sob o lema de “Unir-se sob o maoismo”, hoje vanguardeada pela Liga Comunista Internacional–LCI, fundada na Conferência Internacional Maoista Unifica, em fins de 2022. Consigna levantada em várias partes do mundo por partidos e organizações comunistas marxistas-leninistas-maoistas que dirigem Guerra Popular ou que se preparam para iniciá-la. 

28/08/2023

Dona Alzira, líder histórica das vítimas de Santa Elina

No início de 2013, Dona Alzira morreu. Ela lutou na heroica Batalha de Santa Elina e transformou-se em uma liderança histórica da luta das vítimas de Corumbiara. Camponesa, percorreu todas as regiões do Brasil, trabalhando na roça e em outros ofícios, sempre com o sonho de um pedacinho de terra. Ela foi uma das fundadoras do Codevise – Comitê de Defesa das Vítimas de Santa Elina e mesmo com problemas de saúde, era a mais ativa mobilizadora da luta pela indenização e tratamento de saúde para as vítimas na região de Palmares D’Oeste, no município de Theobroma. Estava sempre acompanhada do grande companheiro Seu João, com quem foi casada por 30 anos.

Dona Alzira Augusto Monteiro, nasceu dia 2 de agosto de 1951, em Caravelas, na Bahia. Mas foi em Nanuque, Minas Gerais, que viveu boa parte da infância. Em Goiânia, passou sua juventude e em 1976 teve seu primeiro e único filho, Wellington. Depois morou no Pará, onde trabalhou como professora primária e casou-se com Seu João, a quem Wellington adotou como pai.

23/08/2023

Poesia: Rufam os tambores pioneiros

Rufam os tambores pioneiros

Victor Jornada (Dedicado aos combatentes da Batalha de Santa Elina)


Há um rio em Corumbiara

Fio d’água, nome Guaporé

Afluente do Rio Mamoré

Que banha a mais rubra seara


Lá que se pescava e pousava

Naquela rede de tucum

Que sempre cabia mais um

Que sempre mais viço criava


Agosto, no mais puro brio

A história se fez, Santa Elina

Gloriosa trincheira, ilumina

Os rumos do Novo Brasil

20/08/2023

Poesia: A heroicidade está em nós

A heroicidade está em nós

Vitor


Acaso foram em vão

os gritos daquela tarde?

Onde estarão aqueles gritos?

Acaso o sangue derramado

por centenas esvaiu-se no ar?


E a heroicidade daqueles homens

terá sido mutilada pelos abutres?


Os gritos, o sangue e a heroicidade

romperam a noite, companheiros

estão em nós!

16/08/2023

A inapagável flama revolucionária de Tina Modotti

 

Imagine nascer alguns anos antes do início do século XX em uma família de operários italianos e ter que enfrentar a fome e o trabalho árduo em uma fábrica de tecidos. Depois, migrar para o USA e para o México, ajudar a fundar o Partido Comunista, servir de modelo para os murais de Diego Rivera, ter como companheiros de luta e amigos Pablo Neruda, Frida Kahlo, Augusto Sandino, Farabundo Marti, Alexandra Kollontai e Norman Bethune?

Imagine aprender fotografia com Edward Weston, conhecer o grande cineasta soviético Eisenstein e cuidar da saúde da revolucionária espanhola conhecida como La Passionária. Essa foi Tina Modotti, comunista e revolucionária italiana, admirada por seus camaradas pelo talento de suas composições fotográficas, mas acima de tudo pela dedicação com que colaborou na construção da organização de apoio aos perseguidos políticos na primeira metade do século passado, o Socorro Vermelho Internacional (SVI).

Nascida em 16 de agosto de 1896 na cidade de Udine, no norte da Itália, como Assunta Adelaide Luigia Modotti Mondini, Tina Modotti teve que trabalhar desde cedo para ajudar a família, que por muitas vezes só tinha polenta para comer. Acabou migrando para São Francisco, Califórnia, em busca de melhores condições de vida.

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