28/02/2023

“Pós-modernismo” e feminismo: individualismo e relativismo burguês a serviço do imperialismo

Atualização em 24 de maio de 2023

O pós-modernismo surgiu como corrente filosófica burguesa no período após a II Guerra Mundial, com o pessimismo que se abateu sobre parte da intelectualidade (pequeno-burguesa) diante das desgraças produzidas pelas guerras imperialistas, e especialmente com o XX Congresso do PCUS, com o qual Kruschov ataca a direção do grande Stálin, lançando mentiras de todo tipo com o objetivo de quebrantar a confiança e otimismo das massas no socialismo para abrir caminho à restauração do capitalismo e derrubar a ditadura do proletariado. O filósofo francês Jean-François Lyotard, que chegou a militar em um grupo “socialista” anti-Stálin na Argélia, nos anos de 1950, foi o primeiro a cunhar o termo “pós-modernismo”, no final da década de 1970, o qual ganhará maior impulso e força, em particular dentro das Universidades, entre as décadas de 1980 e 1990. Neste período, a profunda crise econômica do atrasado capitalismo de Estado da União Soviética social-imperialista e o colapso do revisionismo soviético, sob a consigna reacionária de Perestroika/ Glanost do sinistro Gorbachov e a contrarrevolução “de Veludo” que pôs abaixo seus lacaios governos no Leste Europeu, eventos largamente propagandeados como “fracasso do socialismo” ou o “fim do socialismo real”, possibilitaram o imperialismo norte-americano passar à condição de superpotência hegemônica única, foram base para uma ofensiva contrarrevolucionária de caráter geral do imperialismo, convergente com o revisionismo capitulador, contando também com o concurso do Papa João Paulo II. Tal ofensiva foi alardeada insistentemente como a entrada do mundo em uma “Nova Ordem Mundial”, na qual a “globalização” significaria a ampliação de laços fraternos entre as nações e o “neoliberalismo” desenvolvimento para os países “em desenvolvimento” e pomposamente fora anunciado o “fim da história”, no que o capitalismo seria “o melhor mundo possível” e definitivamente o último dos sistemas sociais a existir.

Como parte da guerra de baixa intensidade (GBI) lançada naquele período pelo imperialismo, no plano teórico e ideológico o pós-modernismo passou a cumprir junto com o revisionismo papel coadjuvante na contrarrevolução, no sentido de buscar desviar as massas do caminho revolucionário, negando o caráter de classes das sociedades e a luta de classes como lei do desenvolvimento dessas sociedades, substituindo essas verdades pelo conto da luta pelos “interesses identitários” como o móvel de transformação da sociedade, e com isso negar a possibilidade da sua transformação radical em seu conjunto, admitindo alterações apenas em âmbito local, particular, por meio de pequenas disputas por “micropoderes” (nas empresas, locais de trabalho, na escola e universidade, na família, etc). Assim, preconizando o “fracasso” das chamadas “metanarrativas”, no intuito de atacar centralmente o marxismo, os defensores do pós-modernismo alegaram a impossibilidade teórica e prática de conhecer os fundamentos e as estruturas sociais de determinada sociedade, motivo pelo qual não seria possível transformá-la em seu conjunto. O reformismo localista advindo daí se assemelha, portanto, ao praticado pelo revisionismo, embora este tente se passar por “marxista”, enquanto os pós-modernistas negam abertamente o marxismo e a ciência, de modo geral, dando ênfase à “vivência” e “experiência” individual. O socialismo é apresentado pelos pós-modernistas não como uma possibilidade concreta de realização social, mas como mera “especulação” ou “hipótese”, desprezando toda a ciência e as conquistas gigantescas alcançadas pela humanidade nas décadas de construção do socialismo no século XX, em nome de uma suposta ruptura com os ideais iluministas. 

Viva o 80º aniversário da Batalha de Stalingrado

No mês de janeiro celebramos junto ao proletariado internacional os 80 anos da Batalha de Stalingrado, evento decisivo na grandiosa vitória contra o Nazifascismo durante a 2ª Guerra mundial imperialista. Grande feito do camarada Stalin, do PC(b)US, do exército vermelho, e das massas oprimidas da Rússia e de todo o mundo. Marco da superioridade do Socialismo e da inevitabilidade de sua vitória contra o imperialismo e a reação mundial.

Os feitos da batalha de Stalingrado são repletos de heroísmo dos comunistas e das massas. Essa batalha foi ponto de viragem na Segunda guerra mundial, significou grande derrota militar, política e ideológica aos Fascistas. E devem ser recordados por todos os revolucionários e democratas do mundo como obra dos comunistas e das massas populares sob a chefatura do grande camarada Stalin.



Reproduzimos abaixo poema de Carlos Drummond de Andrade, Do livro Rosa do Povo (1945) e artigo publicado em ci-ic.org.

26/02/2023

Honra e Glória Eternas à Helenita Pardalis!

 https://ci-ic.org/es/wp-content/uploads/sites/2/2023/01/helenita-pardalis-1024x553-1.jpg

Honra e Glória Eternas à Helenita Pardalis!

No dia 23 de novembro de 2022 um brutal bombardeio das Forças Armadas Reacionárias das Filipinas, dirigida pelo regime de Marcos/EUA contra uma unidade guerrilheira do Novo Exército do Povo (NEP), assassinou Helenita Pardalis, conhecida como Ka Elay. Ela era dirigente do NEP e membro do Comitê Central do Partido Comunista das Filipinas, maoista (PCF) que há décadas luta pela libertação do povo filipino através da Guerra Popular.

Helenita em sua juventude se incorporou às lutas contra a miséria e exploração de seu povo e enfrentou a repressão do regime militar e lei marcial do então governo de Marcos. Nos anos de 1980, teve seu companheiro sequestrado por agentes militares e participou ativamente do grupo Encontra (Famílias de Vítimas de Desaparição Involuntária) e nos anos seguintes foi presa em diversas ocasiões.

Nos anos de 1990 decidiu se unir às massas camponesas e se incorporou ao NEP, regressando à sua terra natal. Sua dedicação e amor à causa do proletariado, sua rica experiência no trabalho de massas e construção de bases a transformou em uma importante referência. A camarada Helenita é heroína do proletariado internacional e exemplo de que a luta das mulheres só pode ter consequência como parte da luta de sua classe pela libertação.

Reproduzimos abaixo nota do Partido Comunista das Filipinas em homenagem a camarada Helenita Pardalis, retirada do site ci-ic.org.

Notícias recentes

11 de janeiro: viva Helenira Resende!

No destaque, Helenira Resende durante congresso da UNE em São Paulo   No último dia 11 de janeiro celebramos, com ardor revolucion...

Mais lidas da semana