Na última semana mais um escândalo de violência sexual envolvendo “celebridades do futebol” veio à tona com a prisão preventiva de Daniel Alves, acusado de estuprar uma jovem espanhola numa boate de luxo em Barcelona, na Catalunha, no final de dezembro passado. O jogador foi preso preventivamente pela justiça espanhola e demitido por justa causa do Pumas, time mexicano pelo qual jogava. Algumas personalidades e mesmo o monopólio de imprensa anunciaram o fato com estranheza e estarrecimento. Mesmo diante de tantos indícios de culpa e incoerências nos depoimentos do pseudoatleta (mudou de versão por três vezes: primeiro disse que não conhecia a jovem, depois afirmou que só esbarrou com ela no banheiro e logo já mudou a história dizendo que teve relações sexuais consensuais) há quem ainda consiga expressar opiniões como “não se pode condenar o sujeito” porque “ainda não passou por um julgamento”. Ora, não faltariam seus cupinchas de extrema-direita para defender um “bom cidadão brasileiro” que defende “o Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.