08/03/2023

Viva o 08 de março: Dia Internacional da Mulher Trabalhadora! Levantar as mulheres do povo para a revolução!

Neste 8 de março, nós do Movimento Feminino Popular trazemos as nossas mais calorosas saudações às mulheres trabalhadores do mundo inteiro. Saudamos, em particular, aquelas que resistem de armas nas mãos contra o imperialismo, o oportunismo e toda a reação nas guerras populares em curso no Peru, Índia, Turquia e Filipinas. Dirigidas por Partidos Comunistas marxistas-leninistas-maoistas, elas combatem na vanguarda contra o tratamento odioso e mesmo selvagem que a sociedade capitalista, podre e decadente, reservas às mulheres do povo.

Saudamos, também, as heroicas Guerras de Libertação na Palestina, Ucrânia, Iraque, Síria e no Afeganistão, onde as massas impuseram pesadas derrotas ao imperialismo, com a expulsão das tropas invasoras de seu território. Mesmo sem uma direção proletária consequente, as massas deram e dão, nestes países, exemplos dos feitos heroicos de que são capazes!

Com o mesmo espírito, saudamos as trabalhadoras brasileiras – operárias, camponesas e intelectuais honestas – que lutam com bravura por terra, pão, emprego digno, contra as chacinas cometidas pelas polícias, por um futuro para seus filhos. Este momento de celebração é também ocasião para deixarmos claro quem são nossos amigos e inimigos, e como devemos lutar para derrubar a catástrofe que nos assola.

A revolução proletária é o caminho para a emancipação da mulher

Repudiamos as odiosas e milenares opressão e violência contra a mulher. Elas têm sua origem na propriedade privada e na sociedade de classes, e não no patriarcado, como afirmam as feministas burguesas. E por esse motivo a opressão feminina só poderá ser superada com a emancipação das mulheres através de sua incorporação na luta revolucionária e a libertação de toda a classe proletária que porá fim à propriedade privada.

Nos países dominados pelo imperialismo, como no Brasil, o povo enfrenta três montanhas reacionárias: o imperialismo, o capitalismo burocrático e a semifeudalidade. As mulheres devem enfrentar ainda uma quarta montanha: a sua própria opressão secular. Em meio à luta revolucionária, devemos derrubar todas as concepções reacionárias sobre a mulher. Sem isso, não haverá nem a sua emancipação nem a vitória da revolução popular. Na nova sociedade que nascerá, deveremos transformar o trabalho doméstico em indústria social e garantir sua plena incorporação à prática social.

Não é possível uma verdadeira revolução sem a participação das mulheres do povo. Devemos nos organizar por nossas demandas específicas, com base no princípio de unir toda a classe operária e demais massas trabalhadoras da cidade e do campo, vincular profundamente nossa luta reivindicativa com a luta política revolucionária pelo Poder, única capaz de dar solução cabal aos problemas do povo.

Repudiamos as teses pós-modernas e reacionárias do feminismo burguês e pequeno-burguês, difundidas pelos monopólios de imprensa e oportunistas em geral, de que é possível um “empoderamento feminino” à margem da luta de classes. Isto não passa de mais uma mentira com que a reação busca justificar as correntes que nos impõem. Enquanto isso, às mulheres do povo resta de fato a vida em condições sub-humanas, a prostituição e outros males que existem há séculos, sem que tenham sido removidos pela burguesia.

Basta de promessas e demagogias! A emancipação dos trabalhadores só pode ser obra dos próprios trabalhadores; não virá pela benção de nenhum candidato ou ascensão social de umas quantas. Afirmamos, contra todos os reformistas, que as mulheres do povo só poderão alcançar seus direitos básicos – e o principal deles, o poder para mudar radicalmente sua própria posição e o mundo – na medida em que tomem parte ativa na luta revolucionária.

Por que o 8 de março é o dia da mulher trabalhadora e não de todas as mulheres?

O Dia Internacional da Mulher Proletária foi proposto pela comunista alemã Clara Zetkin, durante a II Conferência de Mulheres Socialistas em 1910, e inicialmente foi celebrado em diferentes datas. No dia 8 de março de 1917 na Rússia, sob a direção do grande dirigente bolchevique Lenin, ocorreu uma importante manifestação com dezenas de milhares de operárias contra a fome, a guerra e o czarismo. Desde então, a nossa data fixou-se neste dia.

Portanto, é na Rússia revolucionária, pátria da Grande Revolução Socialista de Outubro, e não nos Estados Unidos ou Europa Ocidental, onde se encontra a fundação desta gloriosa tradição, que se mantém até os dias de hoje, ao contrário do que dizem os acadêmicos burgueses no seu intuito de reescrever a história.

 

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