Em 26 de dezembro de 2018 completaram-se 125 anos do nascimento do Presidente Mao Tsetung, grande dirigende da Revolução Chinesa e da Grande Revolução Cultural Proletária e mestre do proletariado internacional. Em homenagem a esse grande Titã do proletariado internacional reproduzimos o artigo do Núcleo de Estudos do Maxismo-Leninismo-Maoísmo - Brasil publicado pelo jornal A Nova Democracia, Ano XII, nº 124, 2ª quinzena de Janeiro de 2014.
O grande guia da Revolução Proletária Mundial
"Os imperialistas e todos reacionários são tigres de papel."
"Ou a revolução conjura a guerra mundial ou a guerra mundial atiça a revolução."
Presidente Mao Tsetung
Dos três maiores marcos da Revolução Proletária Mundial no século XX,
afora a Revolução Bolchevique (1917), dirigida pelo grande Lenin, o
Presidente Mao Tsetung dirigiu dois deles. Chefatura inconteste da
revolução no país mais populoso do mundo e grande guia do mais alto
patamar alcançado pela Revolução Proletária Mundial, a Grande Revolução
Cultural Proletária (GRCP). O Presidente Mao, grande continuador de Marx
e Lenin e grande chefe do proletariado internacional, aportou
imarcescíveis contribuições à Revolução Proletária e ao tesouro do
marxismo-leninismo, as quais constituíram-se numa nova etapa do
desenvolvimento da ciência do comunismo.
Assim como Marx e Engels fundaram o marxismo em luta contra as
correntes filosóficas idealistas e metafísicas, dialética-idealistas e o
materialismo antigo, bem como as teorias e ideologias correspondentes a
essas concepções das classes dominantes exploradoras e opressoras,
Lenin o elevou a uma segunda etapa de desenvolvimento, em dura luta
contra o revisionismo que buscava negar sua essência revolucionária. O
leninismo constituiu-se, portanto, como segunda etapa deste
desenvolvimento. Como afirmou Stalin, “o leninismo é o marxismo da época do imperialismo e da revolução proletária”. Coube
ao Presidente Mao em sua tormentosa época, como chefatura da Revolução
Chinesa, o desafio, papel e labor semelhante, confirmando os precedentes
do surgimento com Marx e desenvolvimento com Lenin, de que a ciência do
proletariado só pode desenvolver-se em luta inconciliável contra todas
as tentativas de sua negação.
Aplicação criadora
Desde o triunfo da revolução na China (1949) após 22 anos de luta
armada e a construção do socialismo com o “Grade salto à frente” e as
“Comunas populares”, passando pelo
desmascaramento do kruschovismo (a
Grande Polêmica-1963) à GRCP (1966), todo o labor do Presidente Mao foi
resultante de seu magistral manejo da dialética e criadora aplicação das
verdades universais do marxismo-leninismo à realidade chinesa, à
prática da sua revolução, da análise acurada do imperialismo e do seu
demolidor e inseparável combate ao novo revisionismo, na defesa
irrenunciável do caráter revolucionário do marxismo. Seus aportes, pelos
grandes e novos problemas a que deu respostas, já nos anos de 1960,
constituiu-se no desenvolvimento de uma nova etapa de que demandava o
marxismo, devenindo-se o marxismo-leninismo em
marxismo-leninismo-maoísmo. Assim como a compreensão e aceitação do
leninismo como segunda e nova etapa do marxismo foi um divisor de águas
entre comunistas e revisionistas na primeira metade do século XX, também
o é desde os anos de 1960, a compreensão de que o maoísmo é o
marxismo-leninismo da época. Hoje, mais que nunca, o maoísmo é o
deslinde entre comunistas e todo o revisionismo, incluído suas
manifestações mais novidadeiras. É a terceira, nova e superior etapa do
desenvolvimento do marxismo.
Foi o Presidente Gonzalo, chefatura do Partido Comunista do Peru e da
Revolução Peruana, e em meio à grande Guerra Popular que dirigia quem,
pela primeira vez e acertadamente, sintetizou os gigantescos aportes do
Presidente Mao como maoísmo, como nova, terceira e superior etapa do
desenvolvimento do marxismo. Como cumprira Stalin a tarefa de definir e
sintetizar o leninismo, coube ao Presidente Gonzalo a de definir e
sintetizar o maoísmo. E fez com a profunda compreensão de que uma nova
etapa de desenvolvimento se caracteriza quando determinados aportes de
determinado processo revolucionário se dão nas três partes constitutivas
do marxismo – a filosofia marxista, a economia política marxista e o
socialismo científico –, como um salto qualitativo destas como unidade,
por exigência objetiva da época e necessidade de desenvolvimento do
marxismo para respondê-la.
Na Entrevista do Século concedia a El Diario desde
a clandestinidade, logo após o histórico I Congresso do PCP, em 1988, o
Presidente Gonzalo expôs as bases dessa compreensão:
“Para nós, o marxismo é um processo de desenvolvimento e este
grandioso processo nos deu uma nova, terceira e superior etapa. (...)
Dizemos isto porque vendo as três partes integrantes do marxismo é
claramente evidente que o Presidente Mao Tsetung desenvolveu cada uma
destas três partes.”
“Assim, simplesmente para enumerar: na filosofia marxista ninguém
pode negar seu grandioso desenvolvimento na dialética, centralmente na
lei da contradição estabelecendo que é a única lei fundamental; se nos
colocarmos o problema da economia política, podemos dizer que neste
campo basta destacar duas coisas: uma, para nós de importância imediata e
concreta, o capitalismo burocrático, e, dois, o desenvolvimento da
economia política do socialismo, pois, em síntese, poderíamos dizer que é
ele quem realmente estabeleceu e desenvolveu a economia política do
socialismo; quanto ao socialismo científico bastaria destacar a guerra
popular, pois, é com o Presidente Mao Tsetung que o proletariado
internacional logra uma teoria militar cabal, desenvolvida e nos dá
assim a teoria militar da classe, do proletariado, com aplicação em
todas as partes.
Acreditamos que estas três questões nos demonstram que há um
desenvolvimento de caráter universal. Visto o problema desta maneira,
então estamos frente a uma nova etapa e a chamamos terceira, porque o
marxismo tem duas etapas precedentes: a de Marx e a de Lenin, daí que
falemos de marxismo-leninismo. No pertinente a superior: no maoísmo, a
ideologia do proletariado universal alcança o mais alto desenvolvimento
adquirido até hoje, seu mais alto cume; porém, no entendimento de que o
marxismo é uma – desculpem a reiteração – unidade dialética que dá
grandes saltos e esses grandes saltos são os que geram etapas. Assim,
para nós, o que existe no mundo hoje é marxismo-leninismo-maoísmo,
principalmente maoísmo.”
E ademais asseverou que “O fundamental no maoísmo é o poder. O
poder para o proletariado, o poder para a ditadura do proletariado, o
poder baseado numa força armada e dirigida pelo partido comunista. Mais
explicitamente: 1) o poder sob direção do proletariado na revolução
democrática; 2) o poder para a ditadura do proletariado nas revoluções
socialista e culturais e 3) o poder baseado numa força armada dirigida
pelo partido comunista, conquistado e defendido mediante a guerra
popular”. E esta é questão medular.
Magistral manejo da dialética
Em brilhantes sínteses o Presidente Mao, de forma clara e profunda,
disseca o materialismo dialético, estabelece que a contradição é a única
lei fundamental que rege a natureza, a sociedade e o pensamento.
Sistematiza a questão sobre a contradição: a contradição
principal e o aspecto principal da contradição, o aspecto particular e
universal da contradição, o papel do antagonismo na contradição,
contradição antagônica e não antagônica, a identidade e luta dos
contrários. Sobre a relação da prática e a teoria, aprofundou Lenin,
afirmando que o conhecimento surge da prática indicando seus dois
saltos, o que vai da prática ao conhecimento e deste à prática, sendo o
segundo o principal.
Na economia política aprofunda teses leninistas na análise do imperialismo com a conceituação do capitalismo burocrático,
ou seja, como na época do imperialismo, através da exportação de
capitais e da política colonial, o capitalismo se desenvolve nos países
dominados engendrado pelo imperialismo e atado a ele. Também desenvolveu
a tese leninista de que “a política é expressão concentrada da economia”, que “o trabalho político é a linha vital do trabalho econômico” apontando “pôr a política no posto de comando”. Ainda em economia política do socialismo aponta grandes questões com o Grande Salto a Frente e as Comunas Populares.
Na esfera da luta de classes, da luta revolucionária e do socialismo,
o Presidente Mao, assentado numa experiência de mais de cinquenta anos
de luta partidária e mais de vinte de luta armada, desenvolveu a
concepção da linha de massas como método de mobilizar
as massas, conhecer a realidade para formular corretamente a linha
geral, aplicar o centralismo democrático, construir os três instrumentos
e organizar as massas na revolução. Partindo da concepção marxista de
que são as massas que fazem a história formulou que para uma correta e
acertada prática revolucionária os comunistas e ativistas
revolucionários devem de modo sistemático e continuado “recolher as
ideias das massas (ideias dispersas, não sistemáticas), concentrá-las
(transformá-las por meio do estudo em ideias sintetizadas e
sistematizadas), ir de novo às massas para propagá-las e explicá-las de
maneira que as massas as tomem como suas, persistam nelas e as traduzam
em ação; e ainda verificar a justeza dessas ideias no decorrer da
própria ação das massas. Depois é preciso voltar a concentrar as ideias
das massas e levá-las outra vez às massas, para que estas persistam
nelas e as apliquem firmemente”.
Desenvolveu a tese marxista-leninista do partido ao formular o conceito da luta de duas linhas
no partido, que se expressa como reflexo das contradições de classes
existentes na sociedade e, inclusive, durante toda a época da construção
do socialismo. Razão pela qual postula como determinante a necessidade
da permanente luta ideológica contra o oportunismo, contra o dogmatismo,
contra o revisionismo, tendo sempre em conta o revisionismo como perigo
principal, para afirmação e domínio da linha proletária no partido,
condição indispensável para a vitória da revolução, da construção do
socialismo e de sua passagem ao comunismo.
Potencializou a linha político-ideológica da revolução proletária estabelecendo os Três Instrumentos Fundamentais da Revolução como sendo o Partido Comunista, Exército Popular e Frente Única Revolucionária. Chamando-os de “as três varinhas mágicas”, afirmou que “A
experiência... nos demonstra que a frente única e a luta armada são as
duas armas básicas para vencer o inimigo. A frente única é uma frente
para manter a luta armada. E as organizações do Partido são os heroicos
combatentes que manejam estas duas armas – para assaltar e destruir as
posições do inimigo”. Na construção e manejo dos mesmos, o Presidente Mao compreendeu tratar-se da construção do novo poder e nisto definiu que “O poder nasce do fuzil” e que o “o partido manda no fuzil e jamais permitiremos que o fuzil mande no partido”.
Deu superior dimensão à questão militar, desenvolvendo e sistematizando a teoria e linha militar do proletariado, a guerra popular,
como guerra de massas dirigida pelo partido comunista, com que se
resolveu o problema da estratégia da conquista do poder do proletariado
passo a passo com as bases de apoio, sua conquista em todo país e sua
defesa. Ademais o Presidente Mao desenvolveu a teoria marxista do Estado
com a teoria da revolução democrática burguesa de novo tipo ou Nova Democracia,
expressa como ditadura conjunta das classes revolucionárias. Tese de
suma importância, dado que a imensa maioria dos países são dominados
pelo imperialismo e a esmagadora maioria da população da terra se
localiza neles.
Ademais da inovadora e monumental contribuição com a GRCP,
pois com ela resolveu-se a questão de como conduzir a luta de classes
nas condições da ditadura do proletariado, para desenvolver a construção
do socialismo, lutar contra as linhas defensoras do caminho capitalista
e a inevitável tentativa de restauração burguesa.
O grande legado do Presidente Mao
Uma geração de valorosos dirigentes e militantes comunistas que
sucedeu à morte do Presidente Mao Tsetung buscou estudar e aplicar seus
ensinamentos. Dela fazem parte Ibrahim Kayppakkaya, assassinado sob
torturas pelo Estado fascista turco em 1973, fundador do Partido
Comunista da Turquia (Marxista-Leninista) - TKP/ML que segue levantando a
bandeira da guerra popular; Charu Mazumdar, dirigente do Partido
Comunista da Índia Marxista-Leninista que apoiou-se no histórico
levantamento camponês de Naxalbari para fundamentar o caminho da guerra
popular na Índia e que nos dias de hoje tem continuidade sob a direção
de seu sucessor Partido Comunista da Índia (Maoísta) – PCI (M); Pedro
Pomar, grande dirigente do Partido Comunista do Brasil, assassinado pelo
regime militar fascista em 1976 após a derrota da Guerrilha do
Araguaia, no balanço da qual defendeu avaliação crítica dos erros da
concepção aplicada, para superar erros e prosseguir a estratégia da
guerra popular, entre outros.
Mas, de todos estes, destacou-se Abimael Guzman Reynoso, o Presidente
Gonzalo, que soube, com maior acerto, cumprir a tarefa de sistematizar a
experiência da Revolução Chinesa de forma mais profunda e completa à
frente da Fração Vermelha do Partido Comunista do Peru. Em 17 anos de
luta e retomando a Mariátegui, reconstituiu o PCP ao final de 1979,
iniciando em 17 de maio de 1980 a Guerra Popular. Estremecendo os Andes e
sacudindo as velhas e podres estruturas semifeudais e burocráticas da
sociedade peruana, golpeando duramente suas forças armadas e policiais
genocidas conduziu a guerra até sua etapa de Equilíbrio Estratégico. No
histórico I Congresso de 1988, filho do partido reconstituído e da
guerra popular, o PCP, sob a chefatura do Presidente Gonzalo,
estabeleceu de forma cabal que a ideologia do proletariado atingira uma
nova, terceira e superior etapa, o maoísmo. Congresso que estabeleceu a
Base de Unidade Partidária (BUP) com seus três elementos: a Ideologia
como marxismo-leninismo-maoísmo pensamento Gonzalo, principalmente
pensamento Gonzalo; o Programa e a Linha Política Geral, com linha
internacional e linha militar como centro da revolução de nova
democracia ininterrupta ao socialismo, como parte e a serviço da
revolução proletária mundial, rumo à meta final do sempre dourado
Comunismo.
A iniciativa do MRI nos anos de 1980 foi importante passo na direção
de se reconstituir a Internacional Comunista, aglutinando e coordenando a
luta ideológica no MCI. Com o contributo decisivo do PCP, o MRI avançou
na compreensão do maoísmo como nova, terceira e superior etapa do
marxismo, porém as posições oportunistas no seu interior, temendo a
crescente influência do pensamento Gonzalo, sabotaram o apoio à guerra
popular e difundiram capitulação. Questão que se condensou na
capitulação no Nepal pela direção de Prachanda do PCN(m) que, traindo o
povo e a revolução pôs fim à heroica guerra popular. Tal episódio
representou a bancarrota do MRI e sua liquidação, principalmente pelas
posições de Bob Avakian do PCR-USA. Nos dias atuais, seguem os ataques
abertos e velados ao marxismo-leninismo-maoísmo desferidos pelo
imperialismo e toda a reação, pelos trotskistas de sempre, pelos
revisionistas kruschovistas e titistas, os dogmático-revisionistas
hoxhistas, os revisionistas tengsiaopinistas e os mais novos próceres do
revisionismo contemporâneo, tais como as LOD (linha oportunista de
direita) no Peru dos “acordistas” de MOVADEF e suas ratazanas Mírian,
Morote, etc., e da guerrilha mercenária da ratazana José, detrator do
Presidente Gonzalo, do pensamento Gonzalo e do histórico I Congresso,
ademais de Avakian do PCR-USA com sua “nova síntese”, Prachanda do PCN (Nepal), com seu “Socialismo do Século XXI” e “Competição multipartidária”.
Os maoístas peruanos, após os duros golpes sofridos com a prisão de sua
chefatura, o Presidente Gonzalo, e a capitulação de vários membros do
CC, enfrentando o vento e a maré contrarrevolucionárias, lutam pela
reorganização do PCP em todo país, levando sua BUP estabelecida por seu
histórico I Congresso.
Encarnar o maoísmo
Hoje mais do que nunca, em meio da profunda crise de decomposição do
imperialismo, quando todas as contradições fundamentais se agudizam,
particularmente a que é principal que opõe nações/povos oprimidos ao
imperialismo, em função de que a rebelião das massas populares explode
em todos os continentes, em que se fortalece a resistência dos povos
contra as guerras imperialistas de agressão e partilha, em que guerras
populares levantam alto a bandeira da revolução de nova democracia, do
socialismo e do comunismo na Índia, Filipinas, Turquia e Peru, em que em
diferentes países contingentes de revolucionários maoístas preparam o
desencadeamento de novas guerras populares, configurando-se
desenvolvimento desigual da situação revolucionária no mundo, é tarefa
central dos verdadeiros revolucionários desfraldar, defender e aplicar,
principalmente aplicar o marxismo-leninismo-maoísmo, ou seja,
encarná-lo.
E se faz necessário, como parte de um mais acertado balanço da
experiência da revolução proletária, de forma geral e da experiência da
ditadura do proletariado em particular, realizar o balanço da aplicação
do maoísmo. Exatamente partindo da GRCP, tomar das diferentes
experiências dos partidos comunistas maoístas e dos processos que
dirigem, para colher lições positivas e negativas de todos, mas
principalmente compreender onde mais se avançou na compreensão e
aplicação do maoísmo.
Disto depreendemos que o processo da Revolução Peruana, que com a
aplicação magistral do maoísmo pelo Presidente Gonzalo e decorrente
Guerra Popular, trouxe, por consequência, contribuições universais à
teoria da revolução proletária dos dias atuais. Pois, em que pese os
duros golpes recebidos, o que se passa com a Revolução Peruana nada mais
é que momentos cruciais presentes em todos os processos revolucionários
triunfantes. Tal como vivenciou-se na Rússia entre a derrota da
Revolução de 1905 até as vésperas do triunfo de Outubro de 1917 ou na
China do período das cinco grandes operações de cerco e aniquilamento
pelo Kuomintang, o da Longa Marcha, até o estabelecimento da base de
apoio central e retaguarda geral e quartel general da revolução que
representou Yenan e o triunfo em outubro de 1949. Nem o grande Lenin e
nem o Presidente jamais avaliaram que essas derrotas e duros golpes
recebidos pela revolução em seus países foram principalmente devido a
erros de linha. Muito ao contrário, a prática de cada uma destas
revoluções só confirmaram que somente triunfaram porque persistiram com
mesma e correta linha. Daí a correta compreensão dos maoístas peruanos
em lutar pela reorganização do PCP centrados na defesa de seu histórico I
Congresso, sua BUP, o maoísmo, o pensamento Gonzalo, a defesa da vida
do Presidente Gonzalo, impulsionando a guerra popular.
A síntese do maoísmo expressa pelo pensamento Gonzalo e suas
contribuições de vigência universal, tais como sua magistral análise do
curso e trajetória da Revolução Proletária Mundial, apontando que a
mesma se encontra na etapa da Ofensiva Estratégica, dentro da qual o
proletariado revolucionário tem que organizar sua contra-ofensiva,
impulsionando uma Nova Grande Onda da Revolução, quando a crise de
decomposição e agonia do imperialismo atingiu níveis avançados, quando a
revolução deveniu-se tendência principal histórica e política, donde se
faz necessário constituir/reconstituir e desenvolver partidos
comunistas maoístas, brigar para que o maoísmo seja mando e guia da
revolução proletária mundial; de aplicar a construção concêntrica dos
três instrumentos fundamentais da revolução; partido comunista
militarizado de cujo processo desenvolva correspondentes chefatura e
pensamento guia; de que a Guerra Popular tem vigência universal aplicada
à particularidade de cada país, para desencadear novas guerras
populares e opor à guerra imperialista mundial a guerra popular mundial;
guerra popular até o luminoso Comunismo.
Quando a crise de decomposição e agonia do imperialismo se aprofundou
de modo tão formidável, dentro da qual as condições objetivas para a
revolução proletária nunca estiveram tão maduras, com explosão de
gigantescas revoltas das massas populares mundo afora, de crescimento
das guerras de resistência anti-imperialistas e da persistência heroica
das guerras populares da Índia, Filipinas, Turquia e Peru, o necessário
desenvolvimento das condições subjetivas para impulsionar a nova grande
onda da revolução cobra um salto de qualidade. E este só pode ser
alcançado com a elevação da luta de duas linhas no MCI para dar luta
implacável a todo oportunismo, combatendo o revisionismo como perigo
principal e especificando-o, assumir cabalmente o maoísmo, encarná-lo.
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