18/03/2021

Camponesas do MFP em Manga e na área camponesa Vanessa celebram: “Viva o 8 de março dia internacional da mulher trabalhadora!”


Nos dias 6 e 7 de março as companheiras dos núcleos do MFP na cidade de Manga e na área camponesa Vanessa realizaram reuniões em celebração ao dia 8 de março e homenagem a companheira Sandra Lima, fundadora do MFP no dia em que completaria 66 anos. Em meio ao agravamento da pandemia nas cidades menores e reedição das medidas de isolamento social impositivo, as companheiras organizaram as atividades assegurando as medidas sanitárias afirmando mais uma vez que só o povo unido e organizado pode parar a pandemia.

Na abertura o canto da Internacional remarcava o caráter classista da data, seguido da exposição de seu significado histórico. Com apresentação dos painéis que ornamentavam as reuniões: as dirigentes comunistas Clara Zetkin, Nádia Krupskaia, Chiang Ching, Nora e Anuradah Ghandi. Fotos das conquistas das mulheres no socialismo; da participação das mulheres nas lutas populares no Brasil e no mundo; e destaque as heroínas de nosso povo brasileiro Dandara, Anita Garibaldi, Olga Benário, Elizabeth Teixeira, Alexina Crespo, as guerrilheiras do Araguaia e a companheira Elzita Rodrigues, fundadora do MFP e da LCP no Norte de Minas.

A discussão da situação política levantou bem alto a consigna Vacina para o povo já!. Realizou-se estudo boletim desmascarando o papel genocida desse velho Estado em meio a pandemia, foi muito participativa com denúncias de como as ações do velho Estado são de repressão às massas, a piora das condições de vida do povo, a situação de acirramento da luta pela terra, e a necessidade de levantar a luta do povo em defesa de seus direitos. 

A apresentação do relatório das atividades desenvolvidas no último ano abriu vários debates e propostas de atividades que podemos desenvolver impulsionando os CSDP- Comitês Sanitários de Defesa Popular, envolvendo a juventude, fortalecendo os núcleos e elevando cada vez mais a participação das mulheres. 

No encerramento as companheiras assistiram vídeos de música e dança em homenagem a Chica Pelega uma das lideranças da resistência camponesa de Contestado o que animou a todas com a história de combatividade. De punhos erguidos diante da bandeira do MFP foi cantado o hino Lutadoras da Revolução e entoadas palavras de ordem. 

Como primeira atividade após as reuniões foi realizada a banquinha com agitação, distribuição de panfletos e cartazes da campanha exigindo testagem em massa e “vacina para o povo já”, no centro da cidade de Manga, com participação dos dois núcleos. A bandeira do MFP convocava as mulheres do povo para assumir ativamente a luta contra o genocídio praticado por este governo de generais que primeiro abandonou o povo a própria sorte e agora nega o direito a vacina, junto do presidente falastrão, que chamou o coronavírus de gripezinha e a esta altura já deve ter furado a fila da vacina pra ele e sua família.

Durante a atividade da banquinha, várias pessoas aproximaram e pegaram cartaz da campanha, compraram o jornal A Nova Democracia e algumas edições antigas também foram entregues como propaganda. As companheiras já planejam a realização da banquinha em novas datas.

Viva o dia 8 de março: dia internacional da mulher proletária!
Viva o Movimento Feminino Popular!
Vacina para o povo Já!
Abaixo o isolamento impositivo! Pelo direito de ir e vir e lutar pelos nossos direitos!
Abaixo o governo genocida de generais e Bolsonaro!

COMITÊ SANITÁRIO EM GO CELEBRA O 8 DE MARÇO

COMITÊ SANITÁRIO EM GO CELEBRA O 8 DE MARÇO

No dia 17 de março, quarta feira, nós do Comitê Sanitário de Solidariedade Popular de Aparecida de Goiânia, realizamos nossa celebração do dia 8 de março, dia internacional da mulher trabalhadora.  

Fizemos um vídeo e convidamos para a celebração dezenas de mulheres e homens do bairro, que de alguma forma tivemos contato durante nossas atividades, seja durante as panfletagens no setor, confecção e entrega de kits sanitários (máscaras, sabão, água sanitária e panfletos)  bingos, bazares e trabalho na horta coletiva. 

A atividade começou às 18 horas, e contou com a presenta de várias mulheres.  Ornamentamos nossa atividade com a bandeira do MFP, com o cartaz da grande companheira Sandra Lima, com uma faixa sobre a emancipação da mulher e cartazes de revolucionárias. 

Abrimos a atividade saudando o 8 de março, às companheiras presentes e à memória da nossa querida companheira Sandra Lima, cujo papel revolucionário está marcado sempre em nossas atividades com as mulheres. 

Falamos sobre o surgimento do dia 8 de março, sobre a importância da luta da mulher nos dias de hoje e entramos em questões cruciais como a importância da vacina para o povo já e sobre o auxílio emergencial de mil reais também. 

Em seguida assistimos a um vídeo do MFP que mostravam várias mulheres de luta e por fim fizemos uma rodada de intervenção de cada companheira. 

A atividade foi exitosa, as companheiras demonstraram compreensão e interesse por esse dia tão importante para a mulher e para o povo trabalhador do nosso país e mundo. 

O nosso comitê cresce, e a exemplo temos esta atividade que atrai cada vez mais o povo oprimido para o nosso lado!

Além da celebração pelo Comitê o Movimento Feminino Popular foi convidado a participar de uma mesa sobre a origem do 8 de março em uma escola pública de Goiânia. A atividade foi realizada com os alunos do 7° ano, pais e professores que assistiram e participaram do debate. 

Nessa mesa além do 8 de março também falamos sobre os Comitês Sanitários como essencial forma de organização do povo para elevar sua consciência política, sua organização e mobilização frente as ações criminosas do Estado.

Viva o 8 de março!
Dia internacional da mulher trabalhadora!

Companheira Sandra Lima, presente na luta!

Vacina para o povo já!

Auxílio emergencial de mil reais até o fim da recessão!

Rebelar-se é justo!

16/03/2021

NOVO!!! JORNAL MFP - MARÇO DE 2021

 JORNAL MFP - MARÇO DE 2021

Firmes na concepção proletária impulsionar um vigoroso Movimento Feminino Revolucionário!

CLIQUE NA CAPA PARA ACESSAR O JORNAL COMPLETO EM PDF: 


Apresentamos o Jornal do Movimento Feminino Popular em celebração ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher Proletária, data e celebração propostas pelos comunistas para destacar a importância da mobilização das mulheres para a luta revolucionária da classe. É um material que serve a impulsionar a formação política das companheiras e dos núcleos do movimento. Cada vez se faz mais necessário o fortalecimento da organização das mulheres do povo, do ponto de vista de nossa gloriosa classe proletária, dando rumo à luta feminina no nosso país, como parte da Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao socialismo, a serviço da Revolução Proletária Mundial.

Dia internacional da mulher proletária é comemorado em diversos países

Retirado do site A Nova Democracia em 15 de março de 2021: 


Dia internacional da mulher proletária é comemorado em diversos países


Foto: Reprodução.

Celebração do 8 de março em Betim - MG

 Celebração do 8 de março em Betim - MG

“Vacina já, o povo vai cobrar!”. Com essa palavra de ordem iniciamos um ato-celebração do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, no dia 07 de março, na Vila Bandeira Vermelha em Betim/MG. Exaustas de esperar solução por parte do Velho Estado para as nossas crianças sem escola; o desemprego e fome batendo à nossa porta; e sem o mínimo da vacinação; ousamos organizar um vigoroso ato exigindo Vacina para o povo já! Levantamos alto a bandeira da luta classista e combativa em mais uma celebração do 8 de março na Vila, mesmo diante do cerco reacionário e imobilista instaurado no país.

Campinas: Celebrações do 8 de março!


Campinas: Celebrações do 8 de março!

Pichação e faixa encontradas na cidade de Campinas - São Paulo.




Vitorioso Encontro do Movimento Feminino Popular reúne camponesas na região da Ponte da Aliança Operário-Camponesa

 Vitorioso Encontro do Movimento Feminino Popular reúne camponesas na região da Ponte da Aliança Operário-Camponesa

 

O dia 08 de março, dia Internacional da Mulher Proletária foi celebrado através de vigoroso Encontro de mulheres camponesas que reuniu durante todo o dia 07, companheiras jovens e adultas de 10 áreas camponesas e quilombolas Furado Modesto, Furado Seco, Vila, Sebo, Tanquinho, Brilho do Sol, Araruba, Caxambu, Conquista da Unidade em Varzelândia, todas vizinhas da Área Revolucionária Ponte da aliança operário-camponesa de onde também participou uma delegação.


Jornal MFP: Povos e nações oprimidos se levantam em resposta ao agravamento da crise geral do imperialismo

Situação política:

 Povos e nações oprimidos se levantam em resposta ao agravamento da crise geral do imperialismo

Do jornal do MFP - março 2021

A crise geral do imperialismo se aprofunda e potencializa a situação revolucionária e seu desenvolvimento desigual no mundo, gerando condições mais favoráveis para se impulsionar a nova Grande Onda da Revolução Proletária Mundial. Nos últimos anos os levantamentos de massas em todos os continentes contra a velha ordem, como rastilho de pólvora, se espalham rapidamente, ganham em organização e consciência respondendo medida por medida os ataques contra as massas trabalhadoras. No ano de 2020, o agravamento da crise geral de decomposição do imperialismo tomou a forma de genocídio geral, não com guerra mundial, mas com a pandemia do novo corona vírus, cujas medidas de seu combate conduziram a mais abrupta e dura recessão, destruição de forças produtivas, redução drástica dos salários com cortes de direitos e grande concentração e centralização de capital. Medidas de isolamento social impositivo, proibição de aglomerações e toque de recolher que, justificados pela pandemia, foram deliberadamente utilizados para aterrorizar as massas e impedir sua mobilização.

Jornal MFP: A origem e simbologia do Dia Internacional da Mulher Proletária

 A origem e simbologia do Dia Internacional da Mulher Proletária

Do jornal do MFP - março 2021

O dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher Proletária tem uma importância especial na luta revolucionária de todos os povos. O tributo à luta das mulheres das classes exploradas e oprimidas de todos os países foi proposto por Clara Zetkin – dirigente do Partido Social Democrata (Comunista) da Alemanha – na II Conferência de Mulheres Socialistas em 1910, realizada na Dinamarca. Aprovada pelas delegadas, a homenagem foi realizada em dias diferentes nos primeiros anos. No dia 8 de março de 1917, no auge de uma situação revolucionária, ocorreu uma passeata com dezenas de milhares de operárias contra a fome, a guerra e o czarismo, sob a direção dos bolcheviques em Petrogrado, então capital da Rússia, dando início a uma greve geral política contra o regime czarista.

Jornal MFP: Hino do Movimento Feminino Popular

 Hino do Movimento Feminino Popular

Do jornal do MFP - março 2021

O MFP – Movimento Feminino Popular tem seu hino: “Lutadoras da Revolução”, uma adaptação da música cantada pelo MFP – Movimiento Femenino Popular do Peru. O trabalho revolucionário das companheiras peruanas e sua intrepidez no combate ao velho Estado peruano, com a incorporação de milhares de massas de mulheres camponesas e operárias no processo de Guerra Popular pela Revolução de Nova Democracia, sempre foi para nós uma grande referência e fonte de inspiração revolucionária da classe. Nosso hino, cantado em cada reunião do movimento, fortalece nossa luta e nossa convicção da necessidade de seguir mobilizando, politizando e organizando as massas femininas no processo de luta revolucionária da classe com a certeza de que a emancipação da mulher é obra da Revolução Proletária. Aproveitamos aqui para saudar mais uma vez as companheiras Augusta de la Torre Carrasco e Yovanka Pardavé Trujillo, grandes dirigentes comunistas membros do PCP e combatentes da Revolução Peruana e heroínas do proletariado internacional.

Jornal MFP: Os grandes feitos da Revolução Chinesa no caminho da emancipação da mulher

 Os grandes feitos da Revolução Chinesa no caminho da emancipação da mulher


“As mulheres levam sobre seus ombros a metade do céu e devem conquistá-la.”

Essa consigna, ainda tão atual, levantada pelo grande timoneiro da Revolução Proletária Mundial, Presidente Mao Tsetung, mobilizou e incorporou milhões de mulheres no processo de Guerra Popular Prolongada, dirigido pelo heroico Partido Comunista da China para destruir o latifúndio e libertar a nação de invasores estrangeiros. A vitória da Revolução Democrática na China em 1º de outubro de 1949 e todo o processo de construção socialista até a Grande Revolução Cultural Proletária fez rasgar os princípios de todos os capitalistas e reacionários que colocam as mulheres como seres de segunda categoria.


Na velha China de antes da revolução, as mulheres do povo, eram excluídas de toda a prática social e tratadas como seres secundários, que deviam obediência aos seus pais e maridos, aprisionadas no trabalho doméstico e impedidas de desenvolverem a prática social em toda sua amplitude. No campo e na cidade toda função social da mulher do povo era reduzida a cuidar da casa, dos filhos, do marido além do pesado trabalho das camponesas ou a dupla jornada das operárias. Mas o Presidente Mao e o Partido Comunista da China sabiam que não era possível destruir toda aquela sociedade de exploração e opressão se a metade das classes exploradas estivessem fora do processo revolucionário, e se o processo revolucionário não emancipasse as mulheres que carregavam uma opressão milenar.

Jornal MFP: 19 de março: Viva os 107 anos de nascimento da camarada Chiang Ching!

 19 de março: Viva os 107 anos de nascimento da camarada Chiang Ching!

Do jornal do MFP - março 2021

A Revolução Chinesa fez destacar importantes dirigentes femininas da Classe. Destacamos aqui a grande camarada Chiang Ching, uma das grandes lideranças da GRCP – Grande Revolução Cultural Proletária e uma grande dirigente que após a morte do Presidente Mao, em 1976, lutou contra a restauração capitalista na China e contra todos os revisionistas até a sua morte. A camarada Chiang Ching é uma grande heroína do proletariado internacional e um grande exemplo para nós.

Desde jovem, Chiang Ching rebelou-se contra tradições feudais da velha China. Aos 15 anos se interessou pelo teatro, e desde então contribuía com filmes e peças que retratassem a vida do povo, mas não só isso, ia sempre ao campo, às fábricas e às aldeias para conhecer e ajudar a resolver problemas do povo e propagandear o novo. Uma viragem política para sua tomada de posição foi a invasão da China pelo imperialismo japonês em setembro de 1931, onde juntou-se à companhia Liga de Dramaturgos de Esquerda e logo depois ao Partido Comunista da China.

Jornal MFP: Derrotar a ofensiva obscurantista de criminalização do aborto!

Derrotar a ofensiva obscurantista de criminalização do aborto!

Do jornal do MFP - março 2021

 Vítimas de estupro que fazem aborto são acusadas de homicídio pelo governo de generais

“A democracia burguesa é uma democracia feita de frases pomposas, de expressões altissonantes, de promessas grandiloquentes, de belas palavras de ordem de liberdade e de igualdade, mas, na realidade, dissimula a falta de liberdade e de igualdade da mulher, a falta de liberdade e de igualdade dos trabalhadores e explorados. (…) Não pode haver, não há e não haverá verdadeira ‘liberdade’ enquanto a mulher não for libertada dos privilégios que a lei reconhece ao homem, enquanto o operário não for libertado do jugo do capital, enquanto o camponês trabalhador não for libertado do jugo do capitalista, do latifundiário, do comerciante.

A que ponto os mentirosos e os hipócritas, os imbecis e os cegos, os burgueses e seus defensores enganam o povo falando-lhe de liberdade, de igualdade, de democracia em geral!

Nós dizemos aos operários e aos camponeses: arrancai a máscara desses mentirosos, abri os olhos desses cegos. Perguntai-lhes: Igualdade de que sexo com que sexo? De que nação com que nação? De que classe com que classe? Liberdade de que jugo ou do jugo de que classe? Liberdade para que classe?”

Lenin, O Poder Soviético e a Situação da Mulher.

Eduardo Pazuello, mais um dos odiosos generais que de fato estão no comando do velho Estado reacionário brasileiro, publicou no dia 27 de agosto de 2020 uma portaria do Ministério da Saúde que obriga os médicos a notificarem a polícia antes de fazerem aborto legal em vítimas de estupro. A lógica tacanha e reacionária desse governo, que tende cada vez mais ao fascismo, transforma a mulher do povo, vítima de estupro, em acusada de “homicídio”, criminosa, simplesmente por querer interromper a gravidez e não querer viver a tortura, para o resto de sua vida, de gerar e dar à luz a um filho fruto de um crime de violência cruel praticado contra ela.


Jornal MFP: Servir ao povo de todo o coração e sujeitar as relações pessoais aos interesses da revolução!

Servir ao povo de todo o coração e sujeitar as relações pessoais aos interesses da revolução!

Do jornal do MFP - março 2021

Presidente Mao Tsetung e a camarada Chiang Ching
dedicaram a vida à revolução .
Para fazer mais efetiva nossa prática revolucionária é imprescindível combater a ideologia burguesa e outras reacionárias em todas as frentes de luta do povo, como também defender a correta conduta perante a vida, levar vida simples e trabalho duro. Aplicar os três com: viver com o povo, trabalhar com o povo e lutar com o povo. Nessa prática também se faz necessário combater, todo o tempo, a prática e apologia individualista e liberal sobre os relacionamentos pessoais afetivos, prática e apologia que são formas de reprodução da opressão feminina e arma do imperialismo para desviar as energias, particularmente da juventude, da prática revolucionária de luta por um mundo melhor, iludindo-a com fantasias de felicidades baseadas na banalização da vida e vulgarização dos sentimentos humanos.

Jornal MFP: Vacina para o povo, já!

 Vacina para o povo, já!



 Figura : Crianças em atividade do Comitê Sanitário de Defesa Popular da Vila Bandeira Vermelha em Betim-MG.

Por todo o país cresce o apelo pela vacinação do povo! RJ, Complexo do Alemão. 2021


A crise generalizada e sem precedentes em que vivemos é sinal dos tempos. É a agudização da decomposição do capitalismo burocrático como parte da crise geral do imperialismo que foi agravada exponencialmente pela pandemia e revela todo o desprezo da canalha política a serviço de seus amos burgueses e latifundiários, serviçais do imperialismo, principalmente ianque. O exemplo da falta de oxigênio em Manaus, em que o governo de Bolsonaro e generais deixaram os pacientes morrerem à míngua, e revela o quanto escarnecem do sofrimento do povo brasileiro e desprezam sua vida.

Jornal MFP: Viva a luta camponesa e a revolução agrária!

 Viva a luta camponesa e a revolução agrária!

Do jornal do MFP - março 2021

Em vídeo divulgado pela Liga dos Camponeses Pobres, em outubro de 2020, mulheres e crianças reunidas denunciaram o cerco da polícia militar, a criminalização do movimento camponês afirmando a justeza de sua luta pela terra, denunciando os verdadeiros criminosos latifundiários.

Jornal MFP: As mulheres camponesas e a Revolução Agrária

 As mulheres camponesas e a Revolução Agrária

“Façamos nós por nossas mãos tudo que a nós nos diz respeito.”

Do jornal do MFP - março 2021

Companheiras,

A luta pela libertação de nosso povo, para por fim a tantos sofrimentos se dá através da nossa organização decidida e classista, pelo caminho da revolução. O MFP afirma que a revolução democrática só pode ser impulsionada através da revolução agrária antifeudal. Ou seja, através da destruição do latifúndio, sistema e classe mais atrasados de nossa sociedade e pilar da dominação imperialista semicolonial sobre o Brasil. O latifúndio só traz miséria, exploração, trabalho escravo para o povo e destruição da natureza e atraso para a nação. Os latifundiários se enriquecem grilando e roubando terras, explorando o povo de todas as formas e se empanturrando com o dinheiro público, obtido pelo favorecimento que esse Estado lhe concede através dos financiamentos bilionários, cujas dívidas são continuadamente perdoadas.

Jornal MFP: Guerra reacionária contra o povo assassina crianças no Rio de Janeiro

Guerra reacionária contra o povo assassina crianças no Rio de Janeiro


"Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.”
Bertolt Brecht


Engana-se quem por qualquer motivo considera que as mais de 280 mil mortes por COVID-19 em todo o Brasil é a única cruel violência praticada contra o povo brasileiro. A naturalização da violência contra o povo pobre no campo e nas periferias da cidade, praticada pelo velho Estado, particularmente por suas forças policiais e militares é parte de uma guerra reacionária não declarada contra o povo trabalhador. Os monopólios de imprensa naturalizam a violência policial, promovendo a criminalização da pobreza para no final das contas esconder que toda a revolta do povo se justifica! E não perdoam nem as crianças...

Jornal MFP: Liberdade para o Rapper revolucionário Pablo Hasél

 Liberdade para o Rapper revolucionário Pablo Hasél


Nos somamos à campanha internacional que exige a libertação imediata e o fim de todas as acusações contra o artista e defensor dos direitos do povo Pablo Hasél, feito prisioneiro pelo estado imperialista espanhol, em medida fascista de cerceamento da liberdade de expressão e criminalização da luta
popular. O caso de Pablo Hasel é representativo de vários ativistas e militantes da luta popular que estão sendo processados e detidos pela reacionária lei de Segurança Cidadã de 2015, verdadeira lei da mordaça que pune com prisão as manifestações populares e ataques ao governo e à anacrônica monarquia. Expressamos nossa solidariedade e exigimos sua libertação imediata. Não é crime cantar a luta do povo, não é crime denunciar seus algozes, muito menos pode ser criminalizada a exortação as massas à luta e desenvolvimento de um mundo sem opressão e exploração.




Campanha pela liberdade de Pablo Hasél no Brasil

JORNAL MFP: Sandra Lima - O exemplo de uma memorável dirigente revolucionária!

 Sandra Lima - O exemplo de uma memorável dirigente revolucionária!


No último dia 06 de março, data em que nossa grande companheira dirigente fundadora do MFP Sandra Lima completaria 66 anos, o Movimento Feminino Popular participou de mais uma comovente homenagem a sua grande estatura de comunista maoista brasileira. A companheira Sandra, que dedicou toda sua vida à grande causa de libertação da humanidade, faleceu por complicações de saúde em 27 de Julho de 2016, deixando viva a ideologia que defendeu durante toda sua história na luta do povo brasileiro, na aliança-operário camponesa, no processo da revolução Democrática ininterrupta ao Socialismo no Brasil e na luta pelo comunismo em todo o mundo.

Às margens do rio Paraopeba na cidade de Brumadinho/MG, a poucos quilômetros do ponto do rio onde ocorreu o crime da Vale há dois anos, familiares, amigos e companheiras do MFP realizaram uma cerimônia simples, para espargir as cinzas da companheira no leito do rio. A atividade foi programada para poucas pessoas em função do agravamento da pandemia. Com o compromisso de seguir honrando a vida e a luta de Sandra, cada companheiro e companheira presente deitou suas cinzas juntamente com suas flores preferidas, as gérberas, simbolizando que sua presença transformadora segue incontida na luta do povo assim como as águas no leito do daquele rio. Uma companheira do MFP reforçou o juramento de seguir honrando a vida e luta da companheira. O Paraopeba é afluente do rio São Francisco que banha as terras de sítios que marcaram sua vida, além de ser umrio importante para a luta camponesa no nosso país, caminhos pelos quais ela seguiu em vida trabalhando pela revolução agrária por todos os sertões de nosso país. Assim seguirá presente na luta.
A companheira Sandra Lima dedicou sua vida à Revolução Brasileira. Foram mais de 40 anos de militância, organizando as massas nos bairros proletários e fábricas, na luta pela moradia, na luta pela terra, junto ao movimento operário e sindical classista.
Dedicou-se na construção do Movimento Feminino Popular (MFP) em diferentes regiões do país, especialmente no campo. Sempre em suas intervenções atentava para a necessidade das mulheres de nosso povo se lançarem à luta ombro a ombro com seus companheiros e se formarem como quadros revolucionários que dominem a ideologia do proletariado para cumprir as tarefas da Revolução de Nova Democracia em nosso país.

Intrépida e combativamente nunca se furtava à luta pela posição mais avançada sempre combatendo e desmascarando todo revisionismo e demais falsificações inseparavelmente ao combate do imperialismo. Abnegada, jamais se resignou perante os problemasde saúde. Dedicou-se sem reservas à mobilização, politização e organização das massas.
Miramos e apoiamo-nos no radiante exemplo de vivacidade, combatividade e otimismo sempre transbordados pela companheira Sandra Lima para que, como ela sempre nos ensinou, converter nossa dor e indignação em mais decisão para lutar pela completa emancipação de nosso povo. Sua vida e seu exemplo são inapagáveis e serão gravados em letras douradas no panteão dos heróis de nosso povo no triunfo da revolução em nosso país.

Companheira Sandra: presente na luta!
Despertar a fúria revolucionária da mulher!

JORNAL MFP: Viva os 200 anos de Friedrich Engels, chefe do proletariado internacional!

 Viva os 200 anos de Friedrich Engels, chefe do proletariado internacional!


Saudamos a passagem do 200o aniversário do grande Friedrich Engels um dos fundadores da ideologia do proletariado internacional e grande chefe da classe. Camarada de armas de Karl Marx, Engels nasceu em 28 de novembro de 1820 e dedicou sua vida à causa comunista. Suas contribuições ao marxismo vivem nas lutas atuais dos povos de todo o mundo.

A obra de Engels junto ao trabalho de Marx conforma a primeira etapa da ideologia do proletariado internacional, o marxismo. Pela importância que tem para a conformação da concepção marxista sobre a opressão da mulher destaca-se aqui sua imorredoura obra A origem da família, da propriedade privada e do Estado (1884), na qual utilizou vários excertos de Marx e a mais avançada antropologia, de sua época, para aplicar o materialismo dialético à história e desvelar as leis do desenvolvimento da sociedade. Alicerçou os estudos marxistas a respeito da sociedade primitiva, da origem, das etapas e formas de desenvolvimento da família e da propriedade privada, em que revela especial atenção à questão da opressão da mulher. Provou que a opressão da mulher tem origem histórica a partir do surgimento da propriedade privada e que a emancipação da mulher é o comunismo, no processo da revolução proletária, com a abolição de todas as classes. Aprofundou a teoria marxista do Estado com a análise histórica de sua origem, apresentou o processo de surgimento das classes e o desenvolvimento do Estado para demonstrar o papel deste como instrumento das classes dominantes para a manutenção de seu Poder, desmascarando as teorias burguesas de que o Estado é uma estrutura acima das classes e delineando as premissas de sua futura extinção.
O MFP considera essencial o estudo aprofundado das obras de Engels para o combate a todo pensamento burguês e pequeno-burguês, a todo revisionismo e oportunismo, que se apresentam com seus feminismos e tentam distorcer a posição revolucionária marxista, para vulgarizar o problema da opressão da mulher, dividindo a classe, servindo à manutenção da velha sociedade.
“Que as classes dominantes tremam à ideia de uma revolução comunista! Os proletários nada têm a perder nela, a não ser seus grilhões. Têm um mundo a ganhar. ”
(Manifesto do Partido Comunista- fev1848)

JORNAL MFP - MARÇO DE 2021: Firmes na concepção proletária impulsionar um vigoroso Movimento Feminino Revolucionário!

JORNAL MFP - MARÇO DE 2021

Firmes na concepção proletária impulsionar um vigoroso Movimento Feminino Revolucionário!

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ARQUIVOS COMPLETOS PARA IMPRESSÃO EM GRÁFICA: AQUI!

Apresentamos o Jornal do Movimento Feminino Popular em celebração ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher Proletária, data e celebração propostas pelos comunistas para destacar a importância da mobilização das mulheres para a luta revolucionária da classe. É um material que serve a impulsionar a formação política das companheiras e dos núcleos do movimento. Cada vez se faz mais necessário o fortalecimento da organização das mulheres do povo, do ponto de vista de nossa gloriosa classe proletária, dando rumo à luta feminina no nosso país, como parte da Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao socialismo, a serviço da Revolução Proletária Mundial.


A ofensiva contrarrevolucionária de caráter geral do imperialismo, desencadeada nos anos de 1980 e que teve seu auge no início dos anos de 1990, necessitou da maquinação das “Torres Gêmeas” para justificar suas novas guerras de rapina contra Afeganistão e Iraque na tentativa de deter o declínio dessa ofensiva. Pois que, após propagar o “Fracasso do Comunismo” e o “Fim da História” com o conto de que o capitalismo era o “Melhor dos Mundos” quando do colapso da URSS social-imperialista se erigindo à condição de superpotência hegemônica única, se empantanou nas guerras do Afeganistão e Iraque. Em menos de duas décadas (1990 a 2008), foi potencializada a crise de superprodução relativa de mercadorias e valores que eclodiu formidavelmente no próprio EUA. As medidas impostas ao mundo de combate à recessão e decorrente depressão mundial, conduziu o sistema imperialista às portas da maior crise e ameaça de catástrofe econômico-social (2019). Nisso o surgimento repentino da pandemia do novo corona vírus caiu como uma luva na criação de ambiente de verdadeira guerra mundial, para se justificar a intensificação da exploração sobre os trabalhadores e espoliação das nações oprimidas.

Mais do que nunca o imperialismo se utiliza de toda contrapropaganda para dividir a classe e golpear sua organização. Nesse sentido, é chave que o movimento revolucionário de mulheres, partindo da concepção de sua classe, da linha política geral correta e justa, eleve o combate ao revisionismo e todo oportunismo, especificando sua variante do feminismo ou feminismo burguês, de modo implacável e inseparável do combate ao imperialismo e toda a reação.

O feminismo burguês e pequeno-burguês, ao contrário da máscara “progressista” que busca se revestir, é um instrumento importante a serviço da política de dominação das classes exploradoras ao diluir a contradição antagônica de classes, que separa por um insondável abismo as mulheres trabalhadoras exploradas da minoria de mulheres das classes proprietárias exploradoras. Advogando que a luta é de todas as mulheres contra os homens e a falácia de que a opressão da mulher pode ser suprimida nos marcos desta sociedade capitalista, tais movimentos servem de suporte ideológico e político à velha ordem de exploração e manutenção do patriarcado que dizem combater. É assim que servem a desviar as mulheres do povo da única via que pode conduzir à sua verdadeira emancipação, a luta revolucionária de sua classe pelo Poder e contribuem para a divisão do proletariado e demais massas populares. O revolucionário peruano José Carlos Mariátegui, definiu de maneira magistral a diferença de classes entre as mulheres, contrapondo-se a falsa tese idealista da “luta de gênero”, da “união de todas as mulheres”, da “luta de libertação das mulheres”, afirmando: “as mulheres, como os homens, são reacionárias, centristas ou revolucionárias. Não podem, portanto, combater juntas a mesma batalha. No atual panorama humano a classe diferencia os indivíduos mais do que o sexo”.

Todo o oportunismo do feminismo (burguês e pequeno-burguês com suas concepções pós-modernas e antimarxistas) e suas reivindicações não fazem mais que arranhar a superfície do problema da opressão feminina ao se oporem à verdade de que suas reais causas e raízes estão na propriedade privada e suas decorrentes relações de exploração do homem pelo homem. Apontam o patriarcado como sua causa original e se negam a ver que este é tão somente um dos resultantes da propriedade privada e da sociedade de classes.

O feminismo é uma concepção e conceito que surge na história como expressão do pensamento burguês, é essencialmente burguês, do movimento das mulheres burguesas por igualdade jurídica. Ele é incapaz de determinar a origem e consequentemente levar à superação de toda a opressão da mulher. A superação do machismo não pode ser o feminismo, e sim o comunismo, sociedade sem a exploração de classe que extingue as bases materiais de toda a opressão feminina. A ideologia que pode peruana. Essa ideologia aplicada à realidade concreta brasileira nos dá o caminho e rumo para a revolução em nosso país.

Com a consciência de que não é possível uma verdadeira revolução sem a participação das mulheres do povo, que são metade da classe, o movimento feminino revolucionário deve organizar as massas de mulheres por suas demandas específicas, e, com base no princípio de unir toda a classe operária e demais massas trabalhadoras da cidade e do campo, ligar indissoluvelmente essas demandas ao principal que é a luta política revolucionária pelo Poder sob a hegemonia do proletariado, o Socialismo no rumo do Comunismo. No Brasil, como nos demais países dominados pelo imperialismo, o Socialismo será alcançado através da revolução de Nova Democracia, revolução para a qual é necessário despertar a fúria das mulheres trabalhadoras secularmente represada, como poderosa e imprescindível força revolucionária.

Convocamos as companheiras a estudar este jornal e demais materiais do MFP, desenvolvendo os núcleos do movimento como forma de impulsionar a mobilização, politização e organização das massas femininas populares de nosso país. Firmes na concepção proletária impulsionar um vigoroso Movimento Feminino Revolucionário!conduzir as massas femininas à luta por sua emancipação é o marxismo, que na história se desenvolveu a partir das experiências concretas da luta revolucionária da classe pela tomada do Poder em marxismo-leninismo-maoismo, hoje principalmente maoismo com os aportes de validez universal do Presidente Gonzalo no desenvolvimento da revolução Toda dor e sofrimento pelas quais passam as mulheres de nosso povo só podem ser superadas na luta da classe pela destruição desse velho Estado reacionário. Nossa força está na nossa ideologia e na nossa luta coletiva. Seguir combatendo para despertar a fúria revolucionária da mulher como força impulsionadora da revolução!

05/03/2021

Viva o 8 de março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora!

 Boletim MFP: Celebração do 08 de março de 2021

ATUALIZADO EM 16 DE MARÇO DE 2021

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Viva o 8 de março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora!

Levantar as mulheres do povo para a revolução!



 Figura : Mulheres e crianças do acampamento Tiago dos Santos - RO, resistem ao cerco policial – Outubro – 2020

 

Neste 8 de Março, uma vez mais, nós mulheres do MFP – Movimento Feminino Popular saudamos efusivamente a nossa gloriosa classe proletária e especialmente as mulheres do povo de todo mundo, afirmando peremptoriamente que este é o dia internacional das mulheres do povo e não de todas as mulheres como todo o feminismo burguês/pequeno-burguês alardeia acompanhado das agências do imperialismo, os monopólios de imprensa e os governos reacionários em todo o mundo.
Saudamos orgulhosas de nossa condição feminina a todas as mulheres do nosso heroico povo, as operárias, as camponesas, as trabalhadoras do comércio, do transporte e demais serviços, as trabalhadoras funcionárias públicas, as trabalhadoras domésticas e donas de casa, as estudantes, as profissionais liberais, intelectuais e artistas progressistas, saudamos as jovens, as adultas e as anciãs, saudamos todas as crianças de nosso país, afirmando a esperança de um Novo Mundo com a certeza da luta classista e revolucionária.
Reverenciamos a memória das combatentes, que na história da luta de classes no Brasil dedicaram suas vidas à revolução. Sobretudo aquelas que encarnaram de forma mais profunda a ideologia do proletariado e lutaram pela destruição do velho Estado burocrático-latifundiário e pela Nova Democracia e pelo Socialismo no Brasil e o Comunismo em todo o mundo. Saudamos a fundadora do Movimento Feminino Popular nossa querida companheira Sandra Lima, que nos deixou em 27 de julho de 2016, seu incansável exemplo de luta e sua convicção de que “O Brasil precisa de uma REVOLUÇÃO!”.
Por fim, saudamos as mulheres proletárias e as massas populares que combatem de armas nas mãos na guerra popular dirigida por partidos comunistas maoístas no Peru, Índia, Turquia, Filipinas e nas guerras de libertação na Palestina, Iraque, Afeganistão, Síria e outros países dominados pelo imperialismo.
Convocamos as mulheres a elevarem sua mobilização, politização e organização com a compreensão de que a superação de toda a opressão feminina só pode ser realizada por meio da revolução proletária, que em nosso país passa necessariamente pela revolução de Nova Democracia ininterrupta ao Socialismo.


Despertar a fúria revolucionária da mulher!

Vacina para o povo, já!



 Figura : Crianças em atividade do Comitê Sanitário de Defesa Popular da Vila Bandeira Vermelha em Betim-MG.


A crise generalizada e sem precedentes em que vivemos é sinal dos tempos. É a agudização da decomposição do capitalismo burocrático como parte da crise geral do imperialismo que foi agravada exponencialmente pela pandemia e revela todo o desprezo da canalha política a serviço de seus amos burgueses e latifundiários, serviçais do imperialismo, principalmente ianque. O exemplo da falta de oxigênio em Manaus, em que o governo de Bolsonaro e generais deixaram os pacientes morrerem à míngua, e revela o quanto escarnecem do sofrimento do povo brasileiro e desprezam sua vida. 

Alguns podem considerar que a negligência em proteger o povo da pandemia e em socorrer os infectados graves seja uma simples incompetência, mas, longe disso, trata-se do mais escancarado crime de negar atendimento e de genocídio dos mais de 250 mil mortos. Após um ano de verdadeiro escárnio contra o povo com a difundindo de falsas terapias para a Covid-19, com a falta de leitos nos hospitais superlotados, falta de testes em massa, cortes no orçamento para a saúde e a pachorra na obtenção e aplicação das vacinas, fica cada vez mais claro que o verdadeiro responsável pelo colapso sanitário causado por verdadeiras sabotagens, é o velho Estado genocida através do  reacionário governo de turno, hoje comandado de fato pelos generais do Alto Comando das Forças Armadas por trás do capitão falastrão Bolsonaro, num processo de golpe contrarrevolucionário preventivo ao inevitável levantamento das massas.

O ministério da saúde, comandado pelo carniceiro general Eduardo Pazuello, já autorizou empresários a comercializarem a vacina, tirando toda a responsabilidade do Estado em imunizar a população, dando aos endinheirados a garantia não só da vacinação como antes das faixas prioritárias, legalizando a ação dos fura filas. Exemplo vergonhoso de subjugação nacional é a posição do governo brasileiro que em novembro do ano passado se posicionou na OMC – Organização Mundial do Comércio pela continuidade das patentes, favorecendo o grande capital estrangeiro e indústria monopolista farmacêutica, impedindo que o povo brasileiro possa ter a sua autonomia na produção da vacina. Enquanto isso esses governantes, incluindo as forças armadas, roubam descaradamente até o dinheiro de álcool gel, testes, respiradores, oxigênio, seringas e hospitais de campanha. Bandidos!

Para causar confusão na consciência do povo e esconder a fraqueza deste seu “governo”, Bolsonaro e seus seguidores reacionários e obscurantistas declararam guerra contra as vacinas promovendo desinformação e confusão. São ignorantes e criminosos. O método científico desenvolvido pela humanidade, de utilizar o próprio veneno para combater o veneno, já é praticado há mais de duzentos anos, desde os idos de 1790, então para combater a varíola. Se não fosse pelas vacinas, um país explorado secularmente como o nosso, sem condições decentes de moradia e saneamento básico, jamais alcançaria uma expectativa de vida acima dos 70 anos. E em todo este tempo de agruras e sofrimento, o Brasil desenvolveu instrumentos dos mais avançados do mundo para vacinação em massa. Tudo isso vem sendo jogado no lixo pela sabotagem deste presidente falastrão e de seus generais. E enquanto mais de 50 países já começaram a vacinar sua população, o Brasil, 2.º país do mundo em número de mortes, ainda não consegue seriamente avançar a vacinação e dar um alento sequer ao seu povo. 

Queremos a vacina hoje, agora, já! E para todo o povo, não essa vergonhosa projeção que não atende nem a ínfima minoria da população. A imunização deve ser imediatamente generalizada, nesse ritmo de tartaruga em que está sendo feita a vacinação demoraremos pelo menos 5 anos para conseguir enfrentar o vírus. Quantas mortes e sofrimento a mais será necessário para que a vacinação em nosso país chegue a toda a população? Estamos adoecendo sem o direito a testes (enquanto milhões apodrecem em armazéns do governo), sem condições sanitárias, mofando em filas desse sistema de saúde em colapso, com os profissionais de saúde explorados ao máximo, exaustos física e emocionalmente, e cuja mortandade desdes bate recorde mundial. A carestia de vida e o desemprego nos aterroriza dia após dia, sem emprego, sem auxílio emergencial, sem dinheiro para pagar as absurdas contas de luz, água, gás e aluguel. É difícil dormir quando olhamos para nossos filhos e não sabemos se teremos as mínimas condições de sobrevivência no dia seguinte. Nossas crianças e jovens estão adoecendo em casa sem escola, sem o direito de estudar e aprender. Temos que chegar em casa e ainda tentar suprir a falta da escola, nos matamos para ensinar alguma coisa para nossos filhos depois de um dia inteiro de trabalho duro. 

Queremos a vacinação imediata dos professores e demais servidores do ensino público para que possamos ter escola, trabalho e dignidade para sustentar nossas famílias! Exigimos o auxílio emergencial de 1000 reais até o fim da recessão. Somos trabalhadoras e trabalhadores, somos quem construímos toda a riqueza desse país, riqueza saqueada dia e noite pelos parasitas que nos exploram. A crise, recessão e falta de emprego não é responsabilidade nossa, o Estado tem obrigação de pagar o auxílio emergencial digno e não essa migalha de 250 reais que não dá nem para fazer uma feira para o mês. Conclamamos o povo a exigir a vacina imediatamente, nos organizemos nos bairros, no trabalho, na escola, etc., para impulsionar o protesto popular e a justa rebelião das massas. Nossa revolta organizada é a única garantia que temos de que conquistaremos tudo o que nos é de direito.

Auxílio emergencial de 1000 reais até o fim da recessão!
Vacina para o povo já!
Rebelar-se é justo!


Impulsionar os Núcleos do MFP com os Comitês Sanitários de Defesa Popular




 O Movimento Feminino Popular junto com outras organizações classistas tem impulsionado em todo o país a criação e desenvolvimento nos bairros, vilas, acampamentos camponeses, escolas e universidades os Comitês Sanitários de Defesa Popular. São organização do povo para se defender coletivamente e conscientemente da pandemia, suprir suas necessidades básicas e conquistar direitos. Esses Comitês têm atuado mobilizando as massas em atividades políticas de organização em defesa da saúde pública, da vacinação e da testagem em massa, atividades de solidariedade com os milhões que vem caindo na miséria com o agravamento da crise econômica, reforço e atividades culturais com as crianças que estão sem escola, confecção de máscaras, produção álcool em gel, sabão etc.

O MFP entende que só com a organização popular podemos nos defender nessa pandemia, visto que os serviços públicos estão completamente sucateados, o auxílio é uma migalha e o governo tem sabotado a vacinação. Acreditamos na capacidade e força da organização popular. A partir dos Comitês Sanitários de Defesa Popular podemos instruir cientificamente crianças, adultos e idosos, para elevar a consciência sobre as formas de proteção ao vírus, de garantir as condições sanitárias para as atividades coletivas. Não podemos esperar por parte das ditas autoridades a iniciativa para defender o povo de todas as consequências da crise, essas já demonstraram mil vezes que não estão nem aí para as trabalhadoras e os trabalhadores. Nosso trabalho é contribuir para a elevar a consciência do povo sobre seus direitos, desmascarando toda propaganda enganosa desses governantes e donos do poder, contra os ataques do velho Estado aos direitos do povo e, parte por parte, elevar a organização popular, única garantia da conquista de nossos direitos. Cada passo, cada ação é demonstração poderosa que o Novo só virá da organização popular combativa das massas de mulheres e homens trabalhadores de nosso país.



Viva o Movimento Feminino Popular!
Viva os Comitês Sanitários de Defesa Popular!

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