09/01/2020

Companheira Remis, Presente na luta!

Companheira Remis, Presente na luta!

A seguir, republicamos nota do MFP e LCP do Norte de Minas e Sul da Bahia de dezembro de 2017, por ocasião do feminicídio contra nossa companheira Remis Carla. 



Nota de consternação e repúdio pelo assassinato da companheira Remís Carla

Nós, companheiras e companheiros da LCP - Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas e Sul da Bahia e do MFP – Movimento Feminino Popular, com muita indignação e ódio de classe, lamentamos profundamente a morte da companheira Remís e desde o Norte de Minas enviamos nossos sentimentos de pesar aos familiares, companheiras e companheiros de luta desta jovem lutadora do povo e a nossa palavra de certeza e firmeza na luta e de que a vitória do povo, especialmente a emancipação das mulheres, brilhará luminosa e incandescente um dia como o sol!
Repudiamos veementemente a atitude covarde de seu assassino e ex-namorado Paulo César e especialmente o que esta representa: continuidade e agravamento da violência particularmente brutal contra as mulheres pobres, por sua condição de classe e também como expressão do ódio dessa sociedade patriarcal que se volta de modo sistemático e por todas as formas contra as mulheres, mais ainda se estas desafiam levantar sua voz, principalmente na luta contra este sistema de exploração e seus valores reacionários de que a mulher deve ser submissa e serviçal do homem. Como não bastasse toda esta cultura e costumes apodrecidos já no momento de seu surgimento baseadas na famigerada e absurda concepção de uma suposta natureza deficitária da mulher, através de todos os meios de reprodução deste sistema de exploração e opressão fazer valer tais valores retrógrados, arcaicos e medievais que impõe à mulher, especialmente as mulheres do povo, em pleno século XXI, de modo encoberto ou abertamente toda sorte de prejuízos, inferioridade, incapacidade, fragilidade e até mesmo novas formas de justificar a dupla jornada e a obrigação exclusiva da mulher de cuidar da casa, da infância, do marido, da família, dos enfermos, enfim a escravidão doméstica mesmo para aquelas que trabalham fora.

Compilação dos Editoriais do Jornal A Nova Democracia do ano de 2019

Publicamos a seguir uma compilação dos editoriais do Jornal A Nova Democracia de 2019 por ser um importante material de análise da luta de classes para o estudo e formação das companheiras.






nº 229



Uma chispa pode incendiar a pradaria 

Redação de AND 


É preciso entender muito bem a questão central da crise política no país. São duas situações em desenvolvimento. Uma é a do “governo aparente” de Bolsonaro e o “de fato” do governo militar secreto dos generais. Após a grave crise palaciana que durou de abril a setembro, e tendo ambos os grupos contendentes (a extrema-direita de Bolsonaro e a direita militar do Alto Comando das Forças Armadas – ACFA) se desgastado, por uma questão de “salvação do barco” chegaram a um acordo para abrandar a crise e fazer recuperar a economia. Acordo este frágil e temporário, que não pode se manter por muito tempo, e quando menos possa se esperar, voltarão os bate-bocas e disputas ferozes.
A outra situação da crise é a da, ora latente, e por isso inevitável, rebelião popular que todo dia e em todo país, no campo e cidade, lança suas chispas no ar. É a resistência camponesa pela conquista da terra, a luta indígena pela demarcação de seus territórios roubados pelo latifúndio; é a luta dos estudantes e professores em defesa da educação pública e gratuita, a luta dos trabalhadores em defesa de seus direitos pisoteados e por moradias; a luta da juventude pobre por liberdade, trabalho e contra a sanha da repressão policial. É a acumulação crescente de material inflamável feita de indignação, ressentimentos e ira represados.

Reunião do MFP em BH/MG faz balanço das lutas de 2019


Reunião do MFP em BH/MG faz balanço das lutas de 2019






O MFP - Movimento Feminino Popular em Belo Horizonte/MG realizou uma reunião de confraternização e balanço das lutas de 2019. As companheiras estiveram presentes com otimismo revolucionário e reafirmaram seu compromisso e disposição de trilhar o caminho da luta revolucionária, reafirmando que só a Revolução Proletária pode conduzir à Emancipação Feminina. Definiram calendário de reuniões, atividades de formação política e preparação para as celebrações do 08 de março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. Levantaram com entusiasmos as palavras de ordem:


TODO O APOIO ÀS MÃES DE PARAISÓPOLIS! PM ASSASSINA, O POVO VAI COBRAR!

VALE ASSASSINA E TERRORISTA! INDUSTRIALIZAÇÃO E NACIONALIZAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS!

NEM BOLSONARO, NEM MOURÃO, NEM CONGRESSO DE CORRUPTOS, FORA FORÇAS ARMADAS REACIONÁRIAS! VIVA A REVOLUÇÃO DE NOVA DEMOCRACIA!

DESPERTAR A FÚRIA REVOLUCIONÁRIA DA MULHER!

VIVA O MOVIMENTO FEMININO POPULAR!

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