19 de março: Viva os 107 anos de nascimento da camarada Chiang Ching!
A Revolução Chinesa fez destacar importantes dirigentes femininas da Classe. Destacamos aqui a grande camarada Chiang Ching, uma das grandes lideranças da GRCP – Grande Revolução Cultural Proletária e uma grande dirigente que após a morte do Presidente Mao, em 1976, lutou contra a restauração capitalista na China e contra todos os revisionistas até a sua morte. A camarada Chiang Ching é uma grande heroína do proletariado internacional e um grande exemplo para nós.Desde jovem, Chiang Ching rebelou-se contra tradições feudais da velha China. Aos 15 anos se interessou pelo teatro, e desde então contribuía com filmes e peças que retratassem a vida do povo, mas não só isso, ia sempre ao campo, às fábricas e às aldeias para conhecer e ajudar a resolver problemas do povo e propagandear o novo. Uma viragem política para sua tomada de posição foi a invasão da China pelo imperialismo japonês em setembro de 1931, onde juntou-se à companhia Liga de Dramaturgos de Esquerda e logo depois ao Partido Comunista da China.
Desde o inicio de sua militância comunista, enfrentou firmemente concepções atrasadas a respeito da vida do povo e da condição feminina. Escrevia artigos e dava palestras sobre a educação e cultura na nova China. Mesmo com o prosseguimento da Grande Revolução Chinesa, havia as concepções burguesas no seio da sociedade e Chiang Ching atreveu-se a encarar todas elas, buscando eliminá-las, sofreu diversos ataques por isso. Foi dirigente da Grande Revolução Cultural Proletária, a estratégia do Presidente Mao Tsetung para consolidar o poder político do proletariado na única forma em que podia: confiando nas masas e levantando-as para derrotar os revisionistas. Uma luta onde Chiang Ching, incansável, continuou pelo caminho da linha de esquerda até a morte. Atenta a desenvolver a nova cultura na China, dirigiu peças teatrais sobre a concepção de mundo do proletariado, criticou obras literárias e teatrais que representavam o pensamento dos burgueses e latifundiários. Participava ativamente apoiando audaz e energicamente a rebelião da juventude, sendo sua referência, “vocês são os que devem levar adiante a revolução”, dizia. Grande dirigente do Proletariado Internacional que foi, seguiu na defesa do Pensamento Mao Tsetung enfrentando os revisionistas e aqueles com desejo de restaurar o capitalismo na China, foi presa e caluniada por esse motivo e manteve a cabeça erguida. É sem dúvida seu mais imperdoável pecado, de ajudar as massas a fortalecer seu controle do poder político, o que lhe mereceu a completa inimizade e difamação da burguesia de todo o mundo. Devemos nos atrever a ser como Chiang Ching! Em suas próprias palavras, no julgamento dos revisionistas chineses: “É um direito rebelar-se! Fazer revolução não é crime!”.
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