JORNAL MFP - MARÇO DE 2021
Firmes na concepção proletária impulsionar um vigoroso Movimento Feminino Revolucionário!
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Apresentamos o Jornal do Movimento Feminino Popular em celebração ao 8 de março, Dia Internacional da Mulher Proletária, data e celebração propostas pelos comunistas para destacar a importância da mobilização das mulheres para a luta revolucionária da classe. É um material que serve a impulsionar a formação política das companheiras e dos núcleos do movimento. Cada vez se faz mais necessário o fortalecimento da organização das mulheres do povo, do ponto de vista de nossa gloriosa classe proletária, dando rumo à luta feminina no nosso país, como parte da Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao socialismo, a serviço da Revolução Proletária Mundial.
A ofensiva contrarrevolucionária de caráter geral do imperialismo, desencadeada nos anos de 1980 e que teve seu auge no início dos anos de 1990, necessitou da maquinação das “Torres Gêmeas” para justificar suas novas guerras de rapina contra Afeganistão e Iraque na tentativa de deter o declínio dessa ofensiva. Pois que, após propagar o “Fracasso do Comunismo” e o “Fim da História” com o conto de que o capitalismo era o “Melhor dos Mundos” quando do colapso da URSS social-imperialista se erigindo à condição de superpotência hegemônica única, se empantanou nas guerras do Afeganistão e Iraque. Em menos de duas décadas (1990 a 2008), foi potencializada a crise de superprodução relativa de mercadorias e valores que eclodiu formidavelmente no próprio EUA. As medidas impostas ao mundo de combate à recessão e decorrente depressão mundial, conduziu o sistema imperialista às portas da maior crise e ameaça de catástrofe econômico-social (2019). Nisso o surgimento repentino da pandemia do novo corona vírus caiu como uma luva na criação de ambiente de verdadeira guerra mundial, para se justificar a intensificação da exploração sobre os trabalhadores e espoliação das nações oprimidas.
Mais do que nunca o imperialismo se utiliza de toda contrapropaganda para dividir a classe e golpear sua organização. Nesse sentido, é chave que o movimento revolucionário de mulheres, partindo da concepção de sua classe, da linha política geral correta e justa, eleve o combate ao revisionismo e todo oportunismo, especificando sua variante do feminismo ou feminismo burguês, de modo implacável e inseparável do combate ao imperialismo e toda a reação.
O feminismo burguês e pequeno-burguês, ao contrário da máscara “progressista” que busca se revestir, é um instrumento importante a serviço da política de dominação das classes exploradoras ao diluir a contradição antagônica de classes, que separa por um insondável abismo as mulheres trabalhadoras exploradas da minoria de mulheres das classes proprietárias exploradoras. Advogando que a luta é de todas as mulheres contra os homens e a falácia de que a opressão da mulher pode ser suprimida nos marcos desta sociedade capitalista, tais movimentos servem de suporte ideológico e político à velha ordem de exploração e manutenção do patriarcado que dizem combater. É assim que servem a desviar as mulheres do povo da única via que pode conduzir à sua verdadeira emancipação, a luta revolucionária de sua classe pelo Poder e contribuem para a divisão do proletariado e demais massas populares. O revolucionário peruano José Carlos Mariátegui, definiu de maneira magistral a diferença de classes entre as mulheres, contrapondo-se a falsa tese idealista da “luta de gênero”, da “união de todas as mulheres”, da “luta de libertação das mulheres”, afirmando: “as mulheres, como os homens, são reacionárias, centristas ou revolucionárias. Não podem, portanto, combater juntas a mesma batalha. No atual panorama humano a classe diferencia os indivíduos mais do que o sexo”.
Todo o oportunismo do feminismo (burguês e pequeno-burguês com suas concepções pós-modernas e antimarxistas) e suas reivindicações não fazem mais que arranhar a superfície do problema da opressão feminina ao se oporem à verdade de que suas reais causas e raízes estão na propriedade privada e suas decorrentes relações de exploração do homem pelo homem. Apontam o patriarcado como sua causa original e se negam a ver que este é tão somente um dos resultantes da propriedade privada e da sociedade de classes.
O feminismo é uma concepção e conceito que surge na história como expressão do pensamento burguês, é essencialmente burguês, do movimento das mulheres burguesas por igualdade jurídica. Ele é incapaz de determinar a origem e consequentemente levar à superação de toda a opressão da mulher. A superação do machismo não pode ser o feminismo, e sim o comunismo, sociedade sem a exploração de classe que extingue as bases materiais de toda a opressão feminina. A ideologia que pode peruana. Essa ideologia aplicada à realidade concreta brasileira nos dá o caminho e rumo para a revolução em nosso país.
Com a consciência de que não é possível uma verdadeira revolução sem a participação das mulheres do povo, que são metade da classe, o movimento feminino revolucionário deve organizar as massas de mulheres por suas demandas específicas, e, com base no princípio de unir toda a classe operária e demais massas trabalhadoras da cidade e do campo, ligar indissoluvelmente essas demandas ao principal que é a luta política revolucionária pelo Poder sob a hegemonia do proletariado, o Socialismo no rumo do Comunismo. No Brasil, como nos demais países dominados pelo imperialismo, o Socialismo será alcançado através da revolução de Nova Democracia, revolução para a qual é necessário despertar a fúria das mulheres trabalhadoras secularmente represada, como poderosa e imprescindível força revolucionária.
Convocamos as companheiras a estudar este jornal e demais materiais do MFP, desenvolvendo os núcleos do movimento como forma de impulsionar a mobilização, politização e organização das massas femininas populares de nosso país. Firmes na concepção proletária impulsionar um vigoroso Movimento Feminino Revolucionário!conduzir as massas femininas à luta por sua emancipação é o marxismo, que na história se desenvolveu a partir das experiências concretas da luta revolucionária da classe pela tomada do Poder em marxismo-leninismo-maoismo, hoje principalmente maoismo com os aportes de validez universal do Presidente Gonzalo no desenvolvimento da revolução Toda dor e sofrimento pelas quais passam as mulheres de nosso povo só podem ser superadas na luta da classe pela destruição desse velho Estado reacionário. Nossa força está na nossa ideologia e na nossa luta coletiva. Seguir combatendo para despertar a fúria revolucionária da mulher como força impulsionadora da revolução!
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