25/05/2019

Poema - Os homens da terra

Reproduzimos a seguir belo poema de Vinícius de Morais publicado em 1962. Atual, serve como uma cântico de guerra para a luta dos camponeses pobres do Brasil.

  Os homens da terra

(Vinicius de Moraes, 1962, Poemas para a liberdade)

Senhores Barões da terra
Preparai vossa mortalha
Porque desfrutais da terra
E a terra é de quem trabalha
Bem como os frutos que encerra
Senhores Barões da terra
Preparai vossa mortalha.

LCP - Bolsonaro prega guerra no campo

Reproduzimos a seguir importante nota da Comissão Nacional das Ligas de Camponeses Pobres publicada no site Resistência Camponesa no dia 6 de maio de 2019:

Bolsonaro prega guerra no campo

Na abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto, no último dia 29 de abril, Bolsonaro defendeu que os latifundiários que assassinem quem invadir suas terras não sejam nem processados e nem condenados por seus crimes. Bem como prometeu enviar ao Congresso projeto de lei que caracterize a luta pela terra como terrorista.
Também anunciou para os ladrões das terras públicas e dos camponeses pobres, os latifundiários, mais especificamente para os barões do agronegócio, que o seguro rural em seu primeiro ano de governo será de 1 bilhão de reais (aumento de 125 %), bem como pediu juros menores dos empréstimos contraídos pelos latifundiários com o Banco do Brasil: mais uma farra para estes parasitas que só exportam e não colocam um grão de feijão, que seja, no prato dos brasileiros.
Antes, já havia renovado a mordomia desses tubarões, com isenção de 40 bilhões de impostos dos insumos agrícolas, em sua grande maioria vendida por multinacionais cartelizadas.
No discurso na Agrishow, de concreto, nada de novo, só mais do mesmo, além da defesa aberta da pistolagem e do genocídio no campo. Servil, sabujo e descarado, falou o que pensa e que agradaria aos donos da festa.

Nem Bolsonaro e nem Mourão! Fora Forças Armadas reacionárias!


Reproduzimos a seguir os dois últimos editoriais do jornal A Nova Democracia. Consideramos um importante material de esclarecimento sobre a situação política nacional para ser estudado por todo o movimento popular.
Editorial - Derrotar a ofensiva da reação plano por plano 
 
Ano XVII, nº 222 - 2ª quinzena de Abril e 1ª de Maio de 2019

As “reformas” reacionárias antipovo foram lançadas; as políticas de ajuste do capital financeiro imperam; não bastasse a matança policial, as tropas do Exército atiram contra o povo; o presidente em pessoa se encarrega dos atos de servilismo ao imperialismo. Esses são fatos da ofensiva contrarrevolucionária preventiva de quem semeia ventos.

Tal ofensiva tomou a forma de golpe militar de Estado passo a passo. Foi planificada quando das grandes revoltas populares de 2013/14 e deu seu primeiro passo ocultado pela chamada “Operação Lava-jato”. Esta, como meio de salvar do descrédito e da desmoralização as instituições deste velho Estado latifundiário-burocrático, buscava fazer uma faxina nas cúpulas dos partidos oficiais no governo e de sua base. Contudo, ela só fez agravar a crise política, expressando a luta aguda entre os grupos de poder das frações das classes dominantes locais de grandes burgueses e latifundiários, serviçais do imperialismo, principalmente ianque.

23/05/2019

Barão de Cocais - MG: Vale assassina e terrorista!


Vale assassina e terrorista!


Manifestação do MFP em Brumadinho em 8 de março de 2019
Mais uma vez a população de Minas Gerais sofre com o terrorismo promovido pela Vale. Em Barão de Cocais, a 93 km de Belo Horizonte, o risco de rompimento da barragem Sul Superior, da mineradora Vale, é iminente e provocará mortes, inundações em três municípios, desabastecimento de água e luz, destruição de pontes e estradas. 

Cerca de 10 mil pessoas estão sendo expulsas de suas casas, ameaçadas que estão de serem levadas pela lama nos municípios de Barão de Cocais, Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo: mais de 10% da população que, somados os três municípios, é de 73,8 mil pessoas!

A Vale segue devastando nosso país, sugando o sangue e o suor do povo trabalhador, sugando e destruindo nossas riquezas naturais e assassinando e praticando terrorismo diariamente contra o nosso povo impunemente. 



Pichação contra o crime terrorista da Vale - Belo Horizonte/MG
Em Brumadinho, em janeiro deste ano, o Brasil e o mundo assistiram a mais um crime hediondo da empresa mineradora Vale contra o povo e a nação. Depois de três anos em que o distrito de Bento Rodrigues em Mariana – MG foi devastado pela Vale, assassinando mais de 19 pessoas, dessa vez foi o Córrego do Feijão, bairro de Brumadinho – MG. Mais de 300 trabalhadores e trabalhadoras, funcionários da Vale, de suas empreiteiras e moradores do Córrego do Feijão em Brumadinho, tiveram suas vidas roubadas pela ganância exploratória dessa empresa a serviço dos interesses do capital financeiro internacional. 225 corpos foram encontrados e identificados. Além disso, a estas famílias se somam às de dezenas de desaparecidos que seguem com o drama de não poderem enterrar seus entes queridos, que foram forçadamente desaparecidos. A destruição não para por aí. O Rio Paraopeba, um dos principais afluentes do São Francisco, está devastado, contaminado com a lama de rejeitos e metais pesados. Centenas, milhares de famílias, pequenos comerciantes, camponeses, pescadores, indígenas e comunidades quilombolas foram atingidos e estão condenados às mais diversas dificuldades, pois perderam parentes e amigos, animais de criação e estimação, casas, empregos e produção.
 Vale assassina e terrorista! MFP no 1 de maio de 2019 - Contagem MG

A Vale é um dos principais baluartes da subjugação nacional e expressão do caráter semifeudal e semicolonial. Semifeudal porque mantém o país como vendedor de commodities e semicolonial porque é base para a exploração imperialista, hoje principalmente ianque. A atividade mineradora foi desenvolvida em nossa história pelas oligarquias latifundiárias e pela grande burguesia (compradora e burocrática) sempre segundo os interesses do imperialismo como forma

15/05/2019

Greve Geral de Resistência Nacional!


Bloco combativo m manifestação do 1º de maio de 2019 em Contagem-MG
O Movimento Feminino Popular tem participado ativamente da mobilização pela GREVE GERAL contra a “Reforma” da Previdência, pela revogação imediata da “Reforma” Trabalhista. A Seguir, divulgamos materiais de propaganda da Greve Geral produzidos por organizações classistas e combativas, bem como vídeos das mobilizações.




Assista vídeo de agitação pela Greve Geral em Belo Horizonte com a participação do MFP:


Greve Geral de Resistência Nacional!

MFP PARTICIPA DE SESSÃO DE CINEMA NA UNIR QUE DENUNCIOU OS CRIMES DO REGIME MILITAR




Proposto pelo Grupo de Estudos e Pesquisas. "História, Sociedade e Educação no Brasil" – HISTEDBR/UNIR em conjunto com a Executiva Rondoniense de Estudantes de Pedagogia – ExROPe, Centro Acadêmico de Ciências Sociais – CACS/UNIR e Frente Rondoniense em Defesa da Educação Pública, ocorreu na última sexta-feira, 05 de abril de 2019, às 17h, no Auditório da Biblioteca Central da UNIR – Campus José Ribeiro Filho, o CINE DEBATE com a temática sobre o Golpe Militar de 1964.
O Filme exibido foi do Documentário Histórico “O Dia que durou 21 anos” (BRA, 2012, Thriller/Documentário Histórico, 1h 17m). A dinâmica do CINE DEBATE, possibilitou analisar o contexto social e político do período histórico que culminou com o golpe militar de 1964 e o desenvolvido da repressão daquele regime político que perseguiu e criminalizou, sobretudo, os revolucionários brasileiros.
O evento reuniu cerca de 30 participantes, entre estudantes, professores e técnicos da Universidade Federal de Rondônia – UNIR, Universidade Federal do Amazonas – UFAM e ativistas de organizações de luta, como o Movimento Feminino Popular – MFP, ex-militantes e perseguidos políticos do regime militar. O Cinedebate também foi estendido para o sábado em virtude da mobilização dos povos indígenas que se encontravam hospedados no campus da Universidade Federal de Rondônia. O MFP organizou um mural em que se denunciou os crimes cometidos pelo regime militar e a foto de inúmeros heróis e heroínas do povo brasileiro, que tombaram na luta armada contra aquele regime exceção.




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