Reproduzimos nota do Moclate - Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação - recebido em nosso correio eletrônico
COM CORTES DE VERBAS UNIR SÓ TEM RECURSOS
PARA FUNCIONAR ATÉ JULHO
Recurso liberado pelo MEC atende apenas 50% de orçamento
de custeio da Universidade.
O anúncio da liberação de R$ 1 bilhão em crédito
suplementar autorizados pelo Congresso Nacional para o Executivo utilizar na
pasta do MEC, por meio de operações de crédito é insuficiente para manutenção
das Universidades e Institutos Federais. O texto aprovado nesta terça-feira, 11
de junho, garante apenas quitar despesas discricionárias (como água, luz e manutenção).
O corte de 7,4 bilhões da Pasta ainda está mantido.
Segundo Nota Informativa da Pró-Reitoria de Planejamento da UNIR a liberação de R$ 2.982.296,00 (dois milhões, novecentos e oitenta e dois mil, duzentos e noventa e seis reais) garantirá “despesas obrigatórias com contratos continuados (energia, água, vigilância, limpeza, telefonia)” o que representa “50% do orçamento de custeio, garantindo o funcionamento institucional até o final deste semestre”. Com férias em julho, o calendário do segundo semestre está comprometido e os acadêmicos correm o risco de ficar sem aula a partir de agosto e o semestre letivo não iniciar.
Em virtude dos cortes no orçamento da educação,
acadêmicos, técnicos e estudantes da UNIR definiram cruzar os braços em uma
greve de 24 horas na próxima sexta-feira. Segundo o Comando Unificado da UNIR,
a greve do próximo dia 14 (sexta-feira) tem como pauta a defesa da educação
pública, contra os cortes de verbas e contra a reforma da previdência. Uma
programação extensa inclui um ATO UNIFICADO, convocada por sindicatos e o
movimento estudantil (centros acadêmicos e grêmios), que ocorrerá às 08:00 da
manhã na praça das 3 caixas d’água. Na parte da tarde a programação incluirá
atividades de formação e debate na UNIR Centro e à partir das 17h ocorrerão
atividades culturais. Segundo Carlos Henrique, estudante de pedagogia e
integrante do Comando Unificado, “a
proposta é um dia de protesto, formação e integração da comunidade universitária
que visam chamar a atenção dos ataques que a educação vem sofrendo”.
Para Estefani
Morais, do Centro Acadêmico de Ciências Sociais, “é preciso se mobilizar e cobrar do governo federal mais investimentos
na educação. Inúmeros centros acadêmicos já estão se mobilizando para parar a
universidade”, afirma. Segundo o professor Marco Teixeira, professor do
curso de história da UNIR, “é preciso que
toda a sociedade se mobilize e se manifeste contra o governo, levando suas
reivindicações em defesa da educação, da previdência pública e em defesa de
outros direitos. Dia 14 estaremos nas ruas e é importante que cada cidadão e
cidadã se mobilize”, conclui. Outras categorias como trabalhadores
da educação da rede estadual e municipal, bancários e servidores
públicos federais também aderiram à greve do dia 14.
Veja Nota Informativa da Pró-Reitoria de Planejamento da
UNIR em http://www.unir.br/index.php? pag=noticias&id=26997
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