No Último dia 14 de março, o MFP participou do Seminário Marxismo e Questão Feminina, organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas "História, Sociedade e Educação no
Brasil" – HISTEDBR/UNIR em conjunto com a Executiva Rondoniense de
Estudantes de Pedagogia – ExROEPe.
O Seminário teve a palestra da Professora Doutora Marilsa Miranda de
Souza (PPGE/UNIR) seguida de debate acerca da relação entre a teoria
Marxista e Questão Feminina. O evento, celebrou o Dia Internacional da
Mulher Trabalhadora (08 de Março), e se propôs, entre outras temáticas, a
relacionar a origem e o histórico da opressão feminina, bem como
problematizar as lutas atuais acerca da emancipação
da mulher e das relações de exploração existentes na sociedade de
classes. Na abertura do evento a expositora saudou a memória da
dirigente fundadora do MFP, Sandra Lima, da militante do MEPR, Remis
Carla, assassinada em 2017 e da vereadora Marielle Franco,
em razão de nesse dia estar fazendo um ano de seu assassinato no Rio de
Janeiro.
A exposição, além de elucidar a concepção marxista sobre a Questão
Feminina, delimitou campo e apresentou diferenciações entre as correntes
do feminismo burguês e pós-moderno.
O
seminário contou com cerca de 170 participantes, a maioria, jovens
estudantes universitários e secundaristas, que lotaram as dependências
do Auditório da UNIR-Centro (prédio
da reitoria da Universidade Federal), espaço que ficou pequeno para um
público ávido por compreender a temática sobre a perspectiva Marxista.
Também esteve presente a Pró-Reitora de Extensão Universitária, Prof.ª
Marcele Regina Nogueira Pereira, que saudou
os presentes conclamando a necessidade de discutir de forma mais ampla
esta temática.
Diversas
organizações estiveram presentes, entre elas o Movimento Feminino
Popular – MFP, Movimento Estudantil Popular Revolucionário – MEPR,
Centros Acadêmicos e Organizações
de Mulheres. O Comitê do AND – realizou exposição de materiais de
propaganda e edição atual de
A Nova Democracia e ativistas da LCP realizaram panfletagem
denunciando a invasão de terras indígenas. O MFP realizou uma
intervenção contundente acerca da luta da mulher trabalhadora frente as
medidas anti-povo e vende-pátria do gerenciamento bolsonarista,
além da divulgação de seu boletim informativo sobre o 08 de março.
Muitos estudantes expuseram seus questionamentos e dúvidas no debate ao
mesmo tempo em que compartilharam seus anseios em torno da superação das
relações de opressão vivenciadas em seu cotidiano.
Ao final de sua exposição, a palestrante conclamou à todos os presentes
à mobilizar-se na construção da Greve Geral de Resistência Nacional,
defendendo a posição classista de mulheres e homens da classe
trabalhadora, para barrar os ataques aos direitos do
povo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário