Frente a agressão imperialista
avançar a luta pela libertação nacional
Boletim do MFP - Movimento Feminino Popular. Março/2019.
A agressão ianque à
Venezuela está em marcha através da imposição de um presidente fantoche, o
agente ianque Juan Guaidó. Essa provocação e agressão visa, além de aprofundar
a exploração naquele país, criar uma situação de conflito para justificar e
incrementar a militarização em toda a América Latina, avançando no intento de
estabelecer uma base militar no Brasil e desatar uma verdadeira guerra de
rapina em nosso continente.
O imperialismo
ianque e seus lacaios, os governantes da maioria dos países latino-americanos,
se aproveitam do fracasso do falso socialismo do século XXI de Chaves-Maduro.
Na verdade este é um governo dos generais, representantes da fração burocrática
da grande burguesia venezuelana. A operação golpista encabeçada por políticos
representantes da fração compradora da grande burguesia (Leopoldo e Guaidó)
avançou a partir dos bloqueios econômicos contra o país que o desabasteceu de
gêneros de primeira necessidade e medicamentos, além do incremento de
provocações e distúrbios internos e externos para criar opinião pública favorável
à intervenção militar “salvadora”, já tão conhecida dos povos
latino-americanos. Foi este o objetivo fracassado do “dia D de ajuda
humanitária”, dia D da demagogia e da provocação covarde. Essas são manobras
para jogar areia nos olhos da opinião pública mundial e do povo venezuelano e
justificar a intervenção. O que querem é aumentar o saqueio das riquezas
naturais daquele país, através de impor o regime de monopólio colonial do
capital financeiro ianque. Mais ainda, envolver os países vizinhos, como o Brasil,
em suas agressões militares, criar distúrbios na região para justificar o
estabelecimento de suas bases militares em mais países latino-americanos em
seus planos de dominação na nova luta de repartilha entre os imperialistas para
fazer frente a crise geral e profunda do capital.
A agressão direta à
Venezuela é consequência da grave crise geral resultante do aprofundamento do
parasitismo e da decomposição do imperialismo, principalmente norte-americano,
superpotência hegemônica única. Essa agressão aumenta a contenda
interimperialista (disputas entre potências e superpotências imperialistas) e
agudiza a contradição principal no mundo hoje: a que opõem nações oprimidas e
imperialismo. Deste modo, enquanto o imperialismo ianque avança sua dominação
colonial como forma de criar condições favoráveis para superar sua crise, as
massas oprimidas e exploradas em todo o mundo se levantam pela independência e
soberania nacional com guerras de resistência anti-imperialista.
A sanha ianque por
aumentar seu domínio não saciará com essa intervenção. Pelo contrário, se
estenderá a toda a América Latina, para assegurar que o domínio de suas
corporações, no que considera seu quintal, não seja perturbado pela disputa dos
outros imperialistas, principalmente russo e chinês. Todos os povos da América
Latina devem defender a independência e soberania nacionais, denunciando e
combatendo, medida por medida, o imperialismo, principalmente ianque, inimigo
principal dos povos de todo o mundo. Somente o povo venezuelano pode defender
seu país, rejeitando a capitulação e os compromissos por meio da preparação e
realização da guerra de resistência nacional, mobilizando e armando o povo para
salvaguardar a independência nacional, a soberania nacional e a integridade
territorial.
Nós mulheres
democratas e revolucionárias, rechaçamos com ódio de classe a intervenção
imperialista na Venezuela e nos colocamos ombro a ombro com o povo venezuelano
na luta de resistência nacional. A intervenção imperialista na Venezuela não
passa de mais um distúrbio provocado pelo imperialismo ianque e será derrotada
pelas massas. O presidente Mao Tsetung nos ensinou: “a lei do imperialismo é
provocar distúrbios e fracassar, voltar a provocar distúrbios e fracassar
novamente, até sua derrota definitiva”. Por sua vez, “a lei do povo é lutar e
fracassar, tornar lutar e fracassar novamente, lutar outra vez até triunfar
definitivamente!”. Isto está mais que provado pela história de todo o século XX
e confirmada na luta de resistência dos povos. Em todo o mundo está se
desenvolvendo, de forma desigual, uma crescente situação revolucionária
provocada pela crise geral imperialista. Situação revolucionária que vem cada
dia mais sendo impulsionada pelas lutas das massas exploradas de todo o mundo,
pela resistência armada das nações agredidas como Palestina, Iraque,
Afeganistão, Síria, e, principalmente, pelas guerras populares dirigidas por
partidos comunistas maoístas no Peru, Índia, Filipinas e Turquia, que mostram o
caminho correto para a construção de uma nova sociedade e derrota definitiva do
imperialismo numa nova grande onda da revolução mundial.
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