Reproduzimos a seguir importante boletim emitido pela Frente Revolucionária de
Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP), como parte de Campanha Nacional de Boicote à Farsa Eleitoral da qual o MFP - Movimento Feminino Popular faz pate. O arquivo em pdf do boletim pode ser baixado aqui para impressão.
Nem eleição nem intervenção militar: Revolução já!
Não Vote, Organize-se e lute!
A Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo – FRDDP
convoca todo o nosso povo a se organizar em grupos e assembleias por
local de trabalho e moradia, no campo e na cidade, mobilizando e
preparando rebeliões contra os crescentes ataques aos nossos direitos e à
soberania da Nação lançados por este velho Estado e seus governos de
turno.
A começar por boicotar a farsa eleitoral, denunciando os partidos
e seus candidatos, rechaçando o voto obrigatório, se negando a dar aval
a este sistema político corrupto e seus candidatos mentirosos,
demagogos e cínicos, sejam eles da direita, centro ou que se dizem de
“esquerda”.
O que tem demonstrado a violência que este velho Estado, por meio de
seus governos de turno, lança para esmagar a luta do povo? e a que serve
a farsa de eleições? A análise de nossa história demonstra e deixa
patente que o velho Estado brasileiro é dos
grandes burgueses e latifundiários, serviçais do imperialismo, principalmente ianque (Estados Unidos) e os sucessivos governos são gerenciamentos de turno a seu serviço. Demonstra e comprova que a farsa eleitoral é uma ilusão que vende a falsa ideia de democracia e serve para legitimar esse sistema que explora e oprime o povo. Demonstra e nos alerta de que não há caminho fácil e rápido para nossa verdadeira libertação. Pois só destruindo esse velho Estado genocida e seu sistema de governo podre e corrupto com seus partidos e políticos canalhas o povo poderá construir uma Nova Democracia, para pôr um fim a todo esse sistema de exploração que é a causa de todas as injustiças, abusos, miséria, fome e opressão para a imensa maioria do povo, além da rapina das nossas riquezas naturais pelas potências estrangeiras.
grandes burgueses e latifundiários, serviçais do imperialismo, principalmente ianque (Estados Unidos) e os sucessivos governos são gerenciamentos de turno a seu serviço. Demonstra e comprova que a farsa eleitoral é uma ilusão que vende a falsa ideia de democracia e serve para legitimar esse sistema que explora e oprime o povo. Demonstra e nos alerta de que não há caminho fácil e rápido para nossa verdadeira libertação. Pois só destruindo esse velho Estado genocida e seu sistema de governo podre e corrupto com seus partidos e políticos canalhas o povo poderá construir uma Nova Democracia, para pôr um fim a todo esse sistema de exploração que é a causa de todas as injustiças, abusos, miséria, fome e opressão para a imensa maioria do povo, além da rapina das nossas riquezas naturais pelas potências estrangeiras.
O país chegou a uma situação que é muito mais grave do que é
apresentado pelos governantes, por essa imprensa comprada e pelos
candidatos que mentem descaradamente dizendo que vão consertar o país. A
crise atinge brutalmente o nosso povo com desemprego, corte de direitos
(as “reformas” e cortes de programas sociais), sucateamento dos
serviços públicos de saúde e educação, miséria, delinquência e com a
guerra covarde que a polícia e o Exército lançam contra os pobres no
campo em sua luta pela terra e nas favelas a pretexto de combater
traficantes.
Contudo a atual crise atinge também as classes dominantes
exploradoras, que se acham divididas numa crise política que se
transformou em guerra entre seus partidos pelo controle do governo, tal
como estas eleições o demonstram. Esta é uma crise de todo esse sistema,
pois é resultante da putrefação desse capitalismo burocrático que há
mais de século massacra nosso povo e atrasa o país. Situação que é
agravada pela crise geral do imperialismo com recessão, guerras de
rapina, migração em massa e desordens em todo o mundo.
Assustados com a rebelião popular que está explodindo país afora e
que como fogo de monturo está gestando a Campanha pelo Boicote a farsa
eleitoral em BH (31/08) grande revolta que inevitavelmente rebentará, os
guardiães dessa velha e podre ordem já puseram em marcha um golpe
militar contrarrevolucionário preventivo a essa revolta popular que
ameaça a existência desse sistema de exploração, seu regime político
corrupto, suas instituições carcomidas e seu velho Estado genocida.
Passo a passo estão impondo a intervenção militar como as intervenções
do Exército no Rio de Janeiro, os ensaios repressivos em Suzano-SP
(tropas e tanques nas ruas), em Pacaraima–RR fronteira com a Venezuela,
apontam estender-se a todo país, com a crescente atuação dos militares
através do GLO – Garantia da Lei e da Ordem, das constantes declarações
do alto comando militar, além de generais ocupando, cada vez mais, altos
cargos do velho Estado. O que ficou mais claro com a greve geral dos
caminhoneiros, apoiada pelo nosso povo por todo o país, que estremeceu o
sistema de dominação, demonstrou a força que o povo tem quando ele se
rebela e se organiza.
A farsa eleitoral, com o cinismo e palhaçadas de sempre, busca
desviar a atenção do povo da gravidade da crise, econômica, política,
moral, social e militar que vive o Brasil. O país está sendo arrastado
por uma guerra civil reacionária lançada pelo velho Estado, através de
seu gerente de turno, o fantoche e bandido Temer, para reprimir o povo
pobre do campo e da cidade, para tentar conjurar e esmagar sua
inevitável rebelião contra os desmandos e injustiças e na luta pela
terra para quem nela trabalha e por melhores condições de produção no
campo; contra os cortes de direitos duramente conquistados pelos
trabalhadores ao longo dos últimos cem anos de nossa história.
Para muitos de nosso povo está ficando cada dia mais claro que o
caminho da libertação não é essa velha e podre farsa eleitoral. Essa
sempre foi uma armadilha do imperialismo, da grande burguesia e dos
latifundiários para assegurarem os seus interesses, reforçando e
aprofundando o caminho burocrático, oposto e contra o caminho
democrático revolucionário do povo. O que poderiam nos oferecer se
nossos interesses são opostos? Nada! Não há conciliação! Os verdadeiros
democratas e revolucionários, os operários, camponeses, as mulheres do
povo, donas de casa, os estudantes e professores, os artistas e
intelectuais progressistas devem marchar pelo caminho da Revolução de
Nova Democracia e não se iludir mais com essas eleições podres e
corruptas.
Nenhum desses candidatos, como representantes dos grupos de
interesses das frações da grande burguesia e dos latifundiários, sequer
tocam nos grandes problemas do povo e da nação, tal como o de pôr fim
neste sistema político corrupto com estabelecimento de uma República
Democrática Popular; a questão agrária com a liquidação do latifúndio e
entrega das terras aos camponeses pobres sem terra ou com pouca terra; a
independência e progresso da nação com a nacionalização e
industrialização das nossas riquezas naturais, secularmente saqueadas
pelas corporações estrangeiras (como o ouro, o minério de ferro, o
nióbio e tantos outros); estabelecer o monopólio estatal bancário, dos
transportes e do comércio exterior, desenvolver a ciência, a pesquisa e a
tecnologia nacionais; cancelar a dívida pública interna (mais de 5
trilhões de reais, 80% do PIB) e externa (mais 400 bilhões de dólares);
confiscar os grandes capitais e empregar todos estes recursos no
desenvolvimento do país, progresso e bem-estar do nosso povo; assim como
romper todos os acordos internacionais lesivos ao país, pondo fim à
subjugação e domínio que o imperialismo, principalmente ianque, impõe
secularmente ao país.
Muito ao contrário os candidatos descaradamente apresentam como
soluções para “o país voltar a crescer com emprego e renda”, é o
blá-blá-blá de todos, a cartilha ditada pelo FMI, pela banqueirada
sanguessuga e o “agronegócio” concentrador da terra, produtor de
monoculturas e bens primários para exportação, reprodutor da dependência
externa e destruidor do meio ambiente geográfico.
Por isso, participar da farsa eleitoral é legitimar todos esses
bandidos, todo o sistema de exploração e opressão do povo, é afiançar
esses canalhas que criam leis para aumentar o arrocho contra o povo; é
afiançar seus altíssimos salários, as mordomias e a corrupção e a
aplicação das “reformas” e “ajustes” ditados pelo FMI. Votar é dar o seu
aval para que essa política fascista de criminalizar, perseguir e
assassinar os filhos e filhas do povo se perpetue, é assegurar que a
mesma política de subjugação nacional mantendo o atraso de nossa
economia, é dar autenticidade a todas as políticas de sustentação desse
velho Estado. Aqueles que se iludem e tentam iludir o povo dizendo que
esse é o limite da luta e buscam legitimar essa farsa e esse lixo que
chamam “Estado democrático de direito”, não passam de oportunistas
traidores do povo e vende-pátrias.
O oportunismo que gerenciou esse velho Estado por quase 14 anos,
buscou engabelar o povo com os programas assistencialistas do Banco
Mundial enquanto entregava o grosso do produto do seu suor e
lágrimas às corporações do imperialismo, aos banqueiros, ao
agronegócio, e cometeram os mais covardes ataques contra o povo e a
nação, implantando o empréstimo consignado (para endividar o povo e
salvar banqueiros), fator 85/95 progressivo até 90/100 (para cálculo
da aposentadoria), alta programada, criou a Força Nacional (para
reprimir o povo), seguindo a mesma cartilha de seus antecessores, por
fim se desmascararam e a sua derrota serviu para jogar por terra
todas as falsas esperanças das massas de um caminho pacífico para sua
libertação.
Nessa grave situação, todos esses partidos eleitoreiros, mais uma
vez, tentam enganar o povo e a extrema direita (lambe-botas dos
Estados Unidos) com Bolsonaro e general Mourão à cabeça, aproveita a
descrença do povo nas desmoralizadas instituições desse decrépito Estado
antipovo e seus governos corruptos vende-pátria, para apregoar a
intervenção militar, contudo essa intervenção não serve para o povo,
apenas levarão a termo as mesmas políticas ianques de subjugação e
exploração, sob uma nova forma de opressão, incrementando da guerra
civil reacionária contra as massas e sua resistência.
Inicia-se um novo período da luta de classes em nosso país marcado
pelo seu acirramento, em que o velho Estado e seus governos de turno,
seja de qual partido for ou qualquer outra forma fascista de governo,
lançarão mais repressão sangrenta contra o protesto popular e as massas
responderão com formas de luta cada vez mais violentas. Os verdadeiros
revolucionários e democratas, devem incansavelmente mobilizar as massas,
politizando-as e construindo organizações classistas, na luta pela
terra no campo, em cada fábrica, empresas do transporte e comércio,
setores dos serviços públicos, bairro, escola, universidade e assim,
ligando a luta reivindicativa com a luta política classista, combativa e
independente, principalmente reestabelecendo o autêntico e verdadeiro
Partido Comunista clandestino para guiar a rebelião das massas.
Só com a luta revolucionária, no campo e na cidade, de
batalha em batalha o povo destruirá esse sistema de exploração e
opressão, e não apenas através de simples manifestações ou de greves
reivindicativas. Será a luta de resistência para transformar essa guerra
civil reacionária em guerra civil revolucionária. Desde já nessa luta
ir forjando suas organizações e suas verdadeiras lideranças que, guiados
pelo programa de nova democracia, conduzirão o povo pelo caminho da
Revolução Democrática, Agrária e Anti-imperialista, cuja vitória criará a
República Democrática Popular do Brasil Novo.
O Brasil precisa de uma grande revolução!
Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo – FRDDP
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